Infelizmente, nossas calçadas são péssimas, tanto esteticamente como em termos de segurança (“Caminhe aqui, se puder”, 27 de fevereiro). Isso sem contar o lixo espalhado. Trabalho n oJardim Paulistano, bairro nobre no qual os passeios são terríveis. Muitos têm as malditas pedras portuguesas. Já levei dois tombos feios: um me causou luxação nas costelas e o outro me levou um dente. Mas a cidade de São Paulo não é exceção. Resido em Itapecerica da Serra, onde esses espaços parecem lixões a céu aberto. Lá é comum termos de andar pelas ruas. Nenhuma autoridade parece se preocupar.
Ursula Metz
Maravilhosa a reportagem sobre a vergonha das ruas de São Paulo, demonstrando o descaso dos políticos municipais com a cobrança de calçadas decentes. Moro no Morumbi e ruas assim não são raridade. É comum encontrarmos árvores e mato impedindo a passagem.
Juarez Tavora Nem Jr.
![Avenida Santo Amaro](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/img00018.jpeg?quality=70&strip=info&w=650)
Coincidência ou não, eu estava voltando com meus filhos da padaria e pensando como são horríveis e perigosas nossas calçadas, quando chego em casa e recebo a excelente reportagem da revista VEJA SÃO PAULO sobre o assunto. À noite, fui à festa de uma amiga no Morumbi. Havia um poste no meio do pavimento, obrigando minha mulher a se arriscar de salto alto pela rua de paralelepípedos. Há duas semanas, voltei de férias dos Estados Unidos. Quanta diferença na comparação!
Leopoldo Barretto Jr.
![Rua Umburanas](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/photo4.jpeg?quality=70&strip=info&w=650)
Por força da profissão, poderia citar os malefícios que os passeios irregulares causam à saúde pública — a entorse de tornozelo é a lesão mais comum em qualquer pronto-socorro de São Paulo. Porém, gostaria de exercitar aqui o meu lado prático e meio arquiteto. Nossas calçadas deveriam seguir protocolos de execução de modo que uma se encaixasse na outra. Deveria haver umas dez propostas de desenho, mais qualidade de material — com permeabilidade suficientepara acabar com as enchentesna cidade — e preços adequados combase em diversos orçamentos feitospor firmas particulares de engenharia previamente credenciadas. Além disso, o custo da obra seria descontado do IPTU. Assim, ninguém poderia alegar falta de dinheiro para a reformada sua calçada. Penso que essas sejam soluções racionais para o problema crônico das vias públicas.
Nelson Astur Filho – ex-presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé
![Ruas Alvorada e Gomes de Carvalho](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/calcadav-olimpia-1.jpeg?quality=70&strip=info&w=650)
Parabéns a VEJA SÃO PAULO por retratar o problema. Toda a população sofre com a péssima estrutura e qualidade das vias públicas da nossa cidade, que muitas vezes impedem até mesmo a simples locomoção dos pedestres. Isso sem contar os danos causados aos nossos veículos, que enfrentam buracos (ou crateras) — o que nos força a trocas constantes de pneus. Isso é uma vergonha!
Camila Mastrorosa dos Reis
Além das calçadas obstruídas, que causam problemas às pessoas, devem ser verificadas as ruas com muitos buracos. Tive vários prejuízos com os pneus e as calotas de meu carro.
Nilce Badaró de Campos Martins
Nota da Redação: a metodologia de avaliação usada na reportagem “Caminhe aqui, se puder” (27 de fevereiro) foi inspirada no trabalho da Mobilize Brasil, entidade que é referência em estudos sobre mobilidade urbana no Brasil.
A reportagem “Era assim… …e continua assim” (27 de fevereiro) retrata de forma nua e crua a omissão e o descaso com que os últimos prefeito se autoridades municipais cuidaram de nossa querida São Paulo. Responsabilizar a quantidade de água das tempestades pelo caos urbano a que somos submetidos a qualquer chuva é querer desviar a atenção e o foco dos verdadeiros responsáveis pelos transtornos e prejuízos impostos a todos os paulistanos. Esses políticos que sistematicamente iludem a população com promessas surreais e nunca cumpridas deveriam ser convocados pelo Ministério Público para esclarecer os motivos pelos quais não fizeram o que prometeram e, apartir daí, nunca mais se candidatar a cargos eletivos.
Roberto Meir
É uma lástima que a reitora da PUC-SP só se preocupe com as contas da instituição e se esqueça da educação, da cidadania e da legislação ao permitir que os alunos promovam festas semanalmente, dentro do próprio câmpus, que começam às 23 horas e entram pela madrugada, sem horário para terminar, tirando o sono e o sossego de toda a vizinhança (“As novas brigas da reitora”, 27 de fevereiro). Realmente, a civilidade e a educação parecem não ser prioridade nessa instituição que se diz de ensino.
Aline Neves
Na nota “Novidades em sintonia” (27 de fevereiro), vocês citam o canal TBS, ao qual eu gostaria de assistir, pois apresenta o novo seriado de Charlie Sheen, Tratamento de Choque. Mas a versão é dublada e, assim, perde toda a graça. Sou assinante da TV paga há muitos anos e percebo que vários canais vêm apresentando cada vez mais atrações, filmes e reprises de seriados dublados. Sei que isso acontece por causa dos assinantes recentes, que preferem ouvir o áudio em português, mas os antigos clientes, que fizeram o negócio crescer no Brasil, foram simplesmente esquecidos. Lembro que a opção SAP não é suficiente, pois não tem legendas. Dublagem é para a TV aberta!
Nadia Lopes
Sobre a intenção do secretário de Educação de trazer de volta a repetência no 3º ano do ensino fundamental (“A bomba está voltando”, 20 de fevereiro), acredito que a questão vá muito além de passar ou não de série. Os alunos precisam ser promovidos ou retidos de acordo com sua capacidade. Os professores devem ser qualificados e estar preparados para lidar não somente com os estudantes que têm facilidade e são esforçados, mas também — e principalmente — com aqueles que apresentam maiores dificuldades de aprendizado e demandam mais tempo para aprender. Daí, não se trata de passar de ano, e sim de formar cidadãos com conhecimento suficiente para cursar a série em que estão matriculados.
Daniela Gomes dos Santos
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