Infelizmente, nossas calçadas são péssimas, tanto esteticamente como em termos de segurança (“Caminhe aqui, se puder”, 27 de fevereiro). Isso sem contar o lixo espalhado. Trabalho n oJardim Paulistano, bairro nobre no qual os passeios são terríveis. Muitos têm as malditas pedras portuguesas. Já levei dois tombos feios: um me causou luxação nas costelas e o outro me levou um dente. Mas a cidade de São Paulo não é exceção. Resido em Itapecerica da Serra, onde esses espaços parecem lixões a céu aberto. Lá é comum termos de andar pelas ruas. Nenhuma autoridade parece se preocupar.
Ursula Metz
Maravilhosa a reportagem sobre a vergonha das ruas de São Paulo, demonstrando o descaso dos políticos municipais com a cobrança de calçadas decentes. Moro no Morumbi e ruas assim não são raridade. É comum encontrarmos árvores e mato impedindo a passagem.
Juarez Tavora Nem Jr.
Coincidência ou não, eu estava voltando com meus filhos da padaria e pensando como são horríveis e perigosas nossas calçadas, quando chego em casa e recebo a excelente reportagem da revista VEJA SÃO PAULO sobre o assunto. À noite, fui à festa de uma amiga no Morumbi. Havia um poste no meio do pavimento, obrigando minha mulher a se arriscar de salto alto pela rua de paralelepípedos. Há duas semanas, voltei de férias dos Estados Unidos. Quanta diferença na comparação!
Leopoldo Barretto Jr.
Por força da profissão, poderia citar os malefícios que os passeios irregulares causam à saúde pública — a entorse de tornozelo é a lesão mais comum em qualquer pronto-socorro de São Paulo. Porém, gostaria de exercitar aqui o meu lado prático e meio arquiteto. Nossas calçadas deveriam seguir protocolos de execução de modo que uma se encaixasse na outra. Deveria haver umas dez propostas de desenho, mais qualidade de material — com permeabilidade suficientepara acabar com as enchentesna cidade — e preços adequados combase em diversos orçamentos feitospor firmas particulares de engenharia previamente credenciadas. Além disso, o custo da obra seria descontado do IPTU. Assim, ninguém poderia alegar falta de dinheiro para a reformada sua calçada. Penso que essas sejam soluções racionais para o problema crônico das vias públicas.
Nelson Astur Filho – ex-presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé
Parabéns a VEJA SÃO PAULO por retratar o problema. Toda a população sofre com a péssima estrutura e qualidade das vias públicas da nossa cidade, que muitas vezes impedem até mesmo a simples locomoção dos pedestres. Isso sem contar os danos causados aos nossos veículos, que enfrentam buracos (ou crateras) — o que nos força a trocas constantes de pneus. Isso é uma vergonha!
Camila Mastrorosa dos Reis
Além das calçadas obstruídas, que causam problemas às pessoas, devem ser verificadas as ruas com muitos buracos. Tive vários prejuízos com os pneus e as calotas de meu carro.
Nilce Badaró de Campos Martins
Nota da Redação: a metodologia de avaliação usada na reportagem “Caminhe aqui, se puder” (27 de fevereiro) foi inspirada no trabalho da Mobilize Brasil, entidade que é referência em estudos sobre mobilidade urbana no Brasil.
A reportagem “Era assim… …e continua assim” (27 de fevereiro) retrata de forma nua e crua a omissão e o descaso com que os últimos prefeito se autoridades municipais cuidaram de nossa querida São Paulo. Responsabilizar a quantidade de água das tempestades pelo caos urbano a que somos submetidos a qualquer chuva é querer desviar a atenção e o foco dos verdadeiros responsáveis pelos transtornos e prejuízos impostos a todos os paulistanos. Esses políticos que sistematicamente iludem a população com promessas surreais e nunca cumpridas deveriam ser convocados pelo Ministério Público para esclarecer os motivos pelos quais não fizeram o que prometeram e, apartir daí, nunca mais se candidatar a cargos eletivos.
Roberto Meir
É uma lástima que a reitora da PUC-SP só se preocupe com as contas da instituição e se esqueça da educação, da cidadania e da legislação ao permitir que os alunos promovam festas semanalmente, dentro do próprio câmpus, que começam às 23 horas e entram pela madrugada, sem horário para terminar, tirando o sono e o sossego de toda a vizinhança (“As novas brigas da reitora”, 27 de fevereiro). Realmente, a civilidade e a educação parecem não ser prioridade nessa instituição que se diz de ensino.
Aline Neves
Na nota “Novidades em sintonia” (27 de fevereiro), vocês citam o canal TBS, ao qual eu gostaria de assistir, pois apresenta o novo seriado de Charlie Sheen, Tratamento de Choque. Mas a versão é dublada e, assim, perde toda a graça. Sou assinante da TV paga há muitos anos e percebo que vários canais vêm apresentando cada vez mais atrações, filmes e reprises de seriados dublados. Sei que isso acontece por causa dos assinantes recentes, que preferem ouvir o áudio em português, mas os antigos clientes, que fizeram o negócio crescer no Brasil, foram simplesmente esquecidos. Lembro que a opção SAP não é suficiente, pois não tem legendas. Dublagem é para a TV aberta!
Nadia Lopes
Sobre a intenção do secretário de Educação de trazer de volta a repetência no 3º ano do ensino fundamental (“A bomba está voltando”, 20 de fevereiro), acredito que a questão vá muito além de passar ou não de série. Os alunos precisam ser promovidos ou retidos de acordo com sua capacidade. Os professores devem ser qualificados e estar preparados para lidar não somente com os estudantes que têm facilidade e são esforçados, mas também — e principalmente — com aqueles que apresentam maiores dificuldades de aprendizado e demandam mais tempo para aprender. Daí, não se trata de passar de ano, e sim de formar cidadãos com conhecimento suficiente para cursar a série em que estão matriculados.
Daniela Gomes dos Santos
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