Com energia incessante, o artista plástico Ivald Granato é um homem de pinceladas rápidas e produtividade espantosa. Tem obras em quase todos os grandes museus do Brasil e fez exposições em diversos países. Nas décadas de 70 e 80, causava alvoroço com suas performances — vestiu-se, por exemplo, de Ciccillo Matarazzo, Andy Warhol e Neusinha Brizola, entre outros.
Na semana passada, foi convidado por VEJA SÃO PAULO para ilustrar a nossa capa sobre traição — em edições futuras, sempre que o tema permitir, outros bambambãs dos pincéis poderão ser chamados para missões semelhantes. Granato propôs duas versões sobre o assunto: uma imagem com três figuras, sendo que uma delas aparece literalmente apagada da cena, de escanteio, e outra com um coração partido, cheio de confusões gráficas. “Para mim, infidelidade é isso: se você está com o coração dividido, com algumas aberturas, vai acabar traindo. Mas, se o coração está preenchido, saudável, você vai viver um amor único, e pronto.”
+ Conte uma boa história de traição e concorra a essas duas telas de Ivald Granato
As duas versões de Granato para a capa da semana, sobre traição: coração partido e três figuras na mesma cena, sendo uma delas “apagada”, de escanteio