Na onda do skate: vendas crescem, antigos adeptos voltam a praticar e crianças experimentam o esporte na quarentena
De olho na estreia na Olimpíada de Tóquio, aumenta na cidade interesse por modalidade, com pais acompanhando filhos nas pistas e novos locais de treino
Ficou para trás o tempo que o então prefeito Jânio Quadros se irritou com os skatistas no Parque Ibirapuera, onde ficava a sede da prefeitura, e proibiu a prática na cidade, em 1988. Muita coisa mudou para a modalidade de lá para cá, principalmente a partir de 2016, quando foi anunciada a entrada do esporte nos Jogos Olímpicos.
Mesmo com a estreia, que seria em Tóquio em 2020, adiada, continuou-se a observar um entusiasmo crescente. “Teve um aumento em 2019 pelo país inteiro”, diz Duda Musa, presidente da Confederação Brasileira de Skate. Uma pesquisa feita pelo Datafolha a pedido da instituição estimou que o Brasil tem 8,5 milhões de praticantes. “A surpresa mesmo veio com a pandemia, que parece ter impulsionado ainda mais o interesse”, diz.
Até o vídeo viral do então desconhecido americano Nathan Apodaca ajudou a reavivar a prática. A bateria do carro pifou e ele usou seu skate para ir ao trabalho. Postou um vídeo no TikTok deslizando pelo caminho, bebericando um suco de cranberry, ao som de Dreams. O sucesso de 1977 da banda Fleetwood Mac voltou à parada da Billboard depois que a gravação se espalhou pelas redes sociais — até Mick Fleetwood repetiu a cena com o skate.
Eram poucas as meninas que se arriscavam no skate quando Karen Jonz, 37, decidiu apostar no esporte. Ela entrou de fato aos 17 anos, quando conseguiu sozinha juntar dinheiro para comprar as peças e montar o skate. Tetracampeã mundial na modalidade vertical, ela foi a pioneira brasileira a conquistar o primeiro lugar em um X-Games, em 2008. Já vivia do skate como profissional internacionalmente e, no Brasil, ainda deparava com o entrave de o esporte ser basicamente masculino, sem campeonatos com a categoria feminina. Anos atrás, se manifestou sobre uma competição que oferecia premiação maior aos homens, situação que considera injusta até hoje. “Fui ameaçada, ouvi de amigos que eu estava viajando, saí como errada na história. Foi um momento muito difícil.” No entanto, as organizações lá fora e consequentemente aqui passaram a reconsiderar os valores. “Melhorou bastante, em especial pelo espaço que foi conquistado, mas tem muito a evoluir.”
Agora, a atleta encara outra barreira a ser destruída, a da maternidade. Ela é mãe de Sky, de 4 anos. “Está sendo um desafio porque não temos uma referência consolidada de mãe no skate”, conta. “Eu fui muito subestimada e sigo lidando com isso”, completa. Perdeu patrocínios, ouviu que, “agora que é mãe, ela já era”. “Essa história ainda não acabou, continuo vivendo isso. Talvez daqui a alguns anos eu saiba falar melhor sobre essa experiência.” Enquanto isso, mostra à filha que ela pode estar onde bem entender, inclusive numa pista de skate. “Todo mundo sabe disso”, indigna-se Sky. Vai ser skatista também?
“Eu já sou skatista”, diz a menina.
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Ainda sem dados oficiais na quarentena, o movimento é sentido nas lojas. No e-commerce da Kanui, site do grupo Dafiti com shapes a partir de 59,90 reais, os equipamentos de skate tiveram alta e quase dobraram as vendas na pandemia, em comparação com 2019: o pico foi em abril e julho de 2020.
Com a reabertura do comércio, o impacto também chegou às lojas da Galeria do Rock, clássico endereço dos skatistas paulistanos. “O pessoal ficou trancado em casa e começou a dar mais valor ao esporte”, diz Danilo Miyamoto, 37, um dos donos da Skate Até Morrer, com duas unidades na galeria. Por lá, a venda de shapes com a marca da loja saltou de 200 por mês (em um ano como 2019) para 300 a partir de setembro. “De repente, aumentou a procura, mas as fábricas estavam com produção mínima, deu um tilt e tivemos que diversificar os fornecedores”, explica.
Profissional na modalidade freestyle do esporte, Paulo Citrangulo, o Folha, 57 anos, mantém e distribui a sua marca desde os anos 90 e tem sentido essa demanda. “A madeira para a fabricação do shape, que costuma demorar quinze dias para chegar, tem levado até dois meses e meio”, afirma.
Ele arrisca um palpite pela alta procura: a criançada. “Por se tratar de um esporte individual, realizado ao ar livre, ganhou o aval dos pais em um momento de pandemia.” Foi o caso da bióloga Paula Coelho, que comprou skates para os dois filhos, de sete e nove anos. “Eles aprendem um esporte novo, gastam energia e ficam exaustos.”
Skatista profissional, Marcio Tanabe, 57 anos, traçou um plano para a aposentadoria: o Skatecity Park, um espaço de rampas, bowls e pista. Agora com duas unidades na cidade, ele também treina para competições. “O skate é como uma meditação”, afirma. Um dos usuários do seu espaço é o empresário Eduardo Contin, 59, que retomou à atividade há dois anos. “Comecei com 13, aprendi na rua mesmo. No fim dos anos 80, os lugares para andar ficaram escassos e outros interesses surgiram”, diz. O resgate, ele conta, não foi moleza. “Pedia depois à minha mulher para me ajudar com gelo e ataduras, parecia uma múmia”, diverte-se. Na mesma turma de veteranos está o produtor de eventos Eduardo Louzada, 55, que estreou na modalidade há cinco. “Faço parte de um grupo chamado Osteskateporose, com pessoas acima dos 35, que saem procurando pistas pelas cidades.” A idade prejudica o desempenho? “Na minha cabeça, eu sou jovem, calculo a manobra perfeita e às vezes o corpo não acompanha”, diz Louzada. “Mas quando a gente insiste e consegue, é uma consagração e todo mundo comemora junto”, conta Contin.
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Outro grupo que também tem puxado para cima a procura do skate é o dos veteranos. Essa foi a onda percebida pelo skatista profissional Marcio Tanabe, 57 anos, 43 deles dedicados ao esporte. Ele mantém a Skatecity Park, com rampas, bowls e aulas para quem quer aprender. “São aqueles que andavam, pararam e agora, estabilizados e com mais tempo, retomam a prática, ou aqueles que sempre quiseram e decidiram tentar nesta fase da vida”, diz.
Frequentador do local, o empresário Eduardo Contin, 59, decidiu retornar ao esporte depois de 37 anos. “No início, foi tombo atrás de tombo, mas é uma hora e meia que saio renovado”, explica. Na mesma turma está o produtor de eventos Eduardo Louzada, 55, que decidiu se arriscar na empreitada há cinco anos. “Viajei para fora do país e vi um pessoal andando, descolei um longboard para mim”, lembra. Contundiu-se logo no primeiro passeio, mas insistiu em aprender. “Tem um sentimento de coletividade que faz bem. Todo mundo celebra junto quando a gente acerta uma manobra, a mais simples que seja”, diz Louzada.
Tanabe afirma que isso é uma característica do esporte, até mesmo nas competições, em que se aplaude e se comemora quando um adversário acerta um movimento. “Skate é muito mais se superar do que ser melhor do que os outros.” Esse foi um dos motivos que levaram a diretora de audiovisual Madê Picchi, 45 anos, a se iniciar no esporte, influenciada por um amigo skatista de longa data. “Eles estão sempre dispostos a ajudar.” Ao começar a andar, não sabia que também experimentaria outras sensações e desenvolvimento de mais habilidades, como autoconfiança.
Foi aos 42 anos que a diretora de audiovisual Madê Picchi resolveu aprender de vez a subir no skate. “Vem uma sensação de liberdade e superação que é incrível”, diz. Ela conta que sempre tem alguém disposto a ajudar, mesmo nas manobras mais simples. O envolvimento foi tanto que nos últimos dois anos começou a pesquisar sobre o skate feminino com a intenção de produzir um documentário e deu origem a uma rede de empoderamento feminino no skate, o Mulheres Concretas, com palestras, workshops e encontros. “Para mim, tem a Madê antes e depois do skate”, afirma
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Um motivo diferente levou o publicitário Alex Toledo, 55 anos, a retornar ao skate. “Fiquei muitos anos sem praticar e um dia meu filho, Augusto, o encontrou guardado”, conta. O garoto, na época com 15 anos, insistiu em aprender o esporte. “Não encontrei um lugar ideal para ensiná-lo: ou eram pistas difíceis para quem estava começando ou era um bar com um bowl”, conta.
Ele decidiu investir no Rajas Skatepark, na Barra Funda, com aulas para ensinar crianças e adultos a entrar na modalidade, a partir de 120 reais. Numa área de 760 metros quadrados de vão livre, ele mantém rampas e bowls há dois anos e meio. “Convoquei o Bruno Filgueiras, profissional de educação física que desenvolveu um método para ensinar a prática.”
Um dos que estão por lá é o empresário Luiz Porchat, 51, que no início do ano retomou os passeios no shape. “Em agosto, decidi fazer aulas para aprimorar”, diz. Ele ganhou a companhia da filha Elisa, de 8 anos, que já estava interessada em ver o pai pelas ruas com o skate. “Toda quarta-feira, paro tudo o que estou fazendo para irmos à aula juntos”, conta. “Virou nosso programa.”
Mesmo sem se arriscarem nas pistas, os pais ficam de olho na evolução da garotada. Os espaços que pipocaram pela cidade, como o Rajas e o Layback Park, em Pinheiros, têm áreas reservadas para eles, que acabam ficando amigos, com direito a grupos de WhatsApp. Heitor e Sofia, ambos de 8 anos, sonham em ser profissionais. Os pais, André Souza e Beatriz Nakashima, de Heitor, e Daniel Geyerhahn, de Sofia, exploram as pistas para a prática. Quem vê Heleninha Laurino, 8, em um bowl (pista em formato de tigela) pode conferir o pai, Cristiano, vibrando ao lado, munido do celular. Ele faz os registros e edita, com direito a inserção de trilha sonora, para postar no Instagram. “Ela é dedicada e tem habilidade que impressiona.” Elisa Porchat, da mesma idade, fica de olho nas manobras da menina. Ela pediu ao pai, o empresário Luiz Porchat, para acompanhá-lo nas aulas de skate que tinha aderido. A garota ainda não conquistou o skate próprio, mas está na expectativa. “Dei patins e ela deixou de lado, então, estou vendo se se empolga mesmo.”
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Alguns pais têm acompanhado a garotada, mas preferem ficar como espectadores (e torcedores). É o caso do técnico em raio X André Souza, pai de Heitor, conhecido como Pimentinha nas pistas. O garoto, de 8 anos, pratica há quatro e já tem até patrocínio. “Saímos todos os dias para conhecer as pistas da cidade, porque skatista não pode ficar só em uma, tem de saber andar em várias.”
A mãe, Beatriz Nakashima, ainda reforça que se tornou um estilo de vida, já que atualmente alguns dos espaços particulares oferecem estrutura como lanchonete e bares para receber a clientela. “Encontramos outros pais na mesma situação e ficamos amigos. Antes da pandemia, a gente marcava até churrascos com a criançada”, conta.
Um dos amigos é Daniel Geyerhahn, que acompanha a filha Sofia Curi, 8, e que também adotou o skate como estilo de vida. Apesar de não praticar, foi ele quem apresentou o esporte à pequena. Costumam pesquisar sobre pistas pelo Instagram, ferramenta que tem quebrado o galho também com informações sobre as manobras. “O skate ensina lições para a vida: Sofia enfrenta o medo a todo momento, mas cautelosa e estudando o movimento”, diz Geyerhahn. “Tem ainda o aprendizado com a frustração do erro e a persistência.”
Da mesma idade, Heleninha Laurino tem se dedicado intensamente à modalidade. Ela pediu ao pai, Cristiano, um skate para andar na pista com os amigos. Ganhou de presente um modelo da Barbie, de plástico. “De brinquedo, né?”, indigna-se a menina. O pai não tinha ideia que ela pudesse chamar a atenção na prática. “Um professor do clube avisou que ela tinha potencial e melhoramos o equipamento. A evolução foi muito rápida”, conta. A menina chega a treinar quatro horas por dia e parece nem ver o tempo passar. O pai vibra junto a cada novo acerto. “Ela estuda muito, é muito segura do que está fazendo e passa essa confiança para a gente. Está feliz quando anda.”
Ao ver o primo andar de skate, Dora Varella recorreu à avó para pedir um igual. A matriarca, que também teve seus dias de traquinagens com fugas para jogar futebol nos anos 40, atendeu o pedido. “Estava de férias e entediada de ficar só no quintal”, conta ela, que faz parte da seleção brasileira. O pai, Marcelo, a levou para uma das poucas pistas da época, na Saúde. Aos 10 anos, ficou amiga dos skatistas da área e foi conhecendo mais lugares — sempre acompanhada da mãe ou do pai, que não sabe andar até hoje, mas ajudava nas manobras. “Virou aventura de família. Antes íamos todos os fins de semana à praia e passamos a caçar pistas”, diz a mãe, Paula, que abraçou a carreira da filha e chegou a desenvolver projeto para angariar verba para levá-la aos campeonatos, inclusive internacionais, quando ainda não tinha patrocínio. Dora, 19 anos, é profissional desde 2019 no Brasil e internacionalmente, já soma três títulos mundiais, dois pan-americanos e dois nacionais como skatista amadora e está entre as vinte melhores do mundo pelo ranking mundial da World Skate, além de estar na expectativa de representar o país na Olimpíada. “Por causa da pandemia, interromperam os campeonatos classificatórios. Se fosse amanhã, eu estaria dentro.”
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Ver que mais meninas estão entrando no esporte deixa Karen Jonz, 37 anos, mais feliz. Quando ela começou no skate, era comum ser a única representante feminina na parada. “Cabelo preso, roupas largas e boné ajudaram nessa hora de entrar na pista”, lembra. Como tetracampeã mundial, bateu de frente com organizações de campeonato ao protestar sobre os valores das premiações. “Fico feliz de ir a um bowl e ver mais meninas na pista e uma nova geração aparecendo.”
Uma das integrantes dessa turma é Dora Varella, de 19 anos, atleta da seleção brasileira. Começou aos 10 a ir às pistas, com o pai do lado, e não se intimidava. Reconhece que profissionais como Karen quebraram barreiras e que há ainda muito que fazer. “Nunca ouvi diretamente que skate não era esporte para garotas, mas claro que comentam, e já escutei que ‘é muito perigoso’. Sei disso, por isso eu faço. Se está duvidando, vem para o game”, diverte-se.
Outra inspiração para quem começa é a paulistana da Vila Matilde Letícia Bufoni, 27, estrela da modalidade que aos 14 anos foi sozinha viver e competir em Los Angeles.
Quatro endereços públicos para conhecer o esporte
- Centro de Esportes Radicais. Duas pistas de 1910 m². Conta com bowls, rampas e escadarias. Avenida Presidente Castelo Branco, 5700, Bom Retiro. 7h às 17h.
- Parque do Chuvisco. Pista de 3 372 m². Corrimões, half-pipes e pirâmides. Rua Ipiranga, 792, Jardim Aeroporto. 7h às 19h.
- Parque Chácara do Jockey. Pista de 2 130 m². Bowl e half-pipes. Avenida Professor Francisco Morato, 5300, Vila Sônia. 7h às 20h.
- Parque Zilda Natel. Pista de 743 m². Rampas, corrimões, half-pipe e bowl. Avenida Doutor Arnaldo, 1250, Sumaré. 9h às 21h.
Atenção: o uso de equipamentos de proteção (e máscara) é obrigatório em todos os endereços. Horários informados pela prefeitura válidos para a Fase Amarela do Plano São Paulo.
Para os skatistas que preferem usar as ruas para as manobras, o Vale do Anhangabaú — e também a Sé e a Praça Roosevelt — é um dos pontos de encontro mais tradicionais da capital paulista. Desde os anos 90, o local é marco para os praticantes daqui e de fora. O projeto de reestruturação assustou seus frequentadores, que se juntaram para fazer frente à prefeitura e tentar conter as obras, pois achavam que perderiam seu espaço.
Não conseguiram evitar a reforma, mas garantiram que as pedras originais do projeto dos arquitetos Rosa Kliass e Jorge Wilheim se transformassem em outra estrutura com as especificidades para a prática característica da área, com arquibancadas. O resultado, por enquanto, não está disponível ao público: a prefeitura afirmou que o local segue sem previsão de reabertura “devido ao agravamento do número de casos da Covid-19”.
Outro local que está fechado para reforma é a pista de skate do Farol Santander. Projetada pelo skatista carioca Bob Burnquist, fica no 21º andar do edifício e permite uma prática da modalidade street diferente, com vista para o centro da cidade. Ainda não há previsão de reabertura.
Cena corriqueira no Vale do Anhangabaú, dos anos 90 até junho de 2019, era a dos incontáveis skatistas que se valiam das quatro ilhas de arquibancadas do paisagismo da área para as manobras mais mirabolantes. “O local virou um marco da história do skate na cidade e tem fama até mesmo fora do país”, diz Gian Naccarato, skatista do espaço há quase trinta anos.
A reestruturação, que começou em junho, assustou seus frequentadores, que se juntaram para fazer frente à prefeitura e reivindicar o espaço.
O grupo, que tinha entre seus integrantes Marcelo Formiga, skatista referência do endereço, armou o manifesto, munido de abaixo-assinado e pronto para fazer barulho. O pedido era para que não se descaracterizasse o Vale. “As pedras de granito são desafiadoras e criam o que a gente chama de ‘caminho de rato’, o que requer habilidade do skatista”, explica Klaus Bohms, também do coletivo. “O projeto da prefeitura até tinha uma pista, mas com rampas. E quem vai para o centro quer andar pela arquitetura da cidade, explorando as escadarias, corrimãos e os bancos para as manobras”, afirma Murilo Romão, skatista que deu o pontapé inicial para o diálogo com a prefeitura.
A turma não conseguiu impedir a reforma como gostaria, mas as pedras ficaram, ainda que em outro formato. O arquiteto e skatista Rafael Murolo, que trabalhava no projeto dentro da administração, se juntou aos skatistas para resenhar a arquibancada a fim de manter as especificidades para a prática da modalidade. “Consideramos uma redução de danos e uma conquista inédita para o skate”, diz Fernando Granja, que frequenta o local há vinte anos. O Vale ainda segue sem previsão de reabertura.
Se não está andando de skate, Gustavo Reche, 18 anos, está assistindo a vídeos ou procurando informações sobre a modalidade. Junto do pai, o skatista profissional de velocidade Renato Reche, montou uma pista particular aberta ao público há dois meses em Alphaville. “O sonho de ser profissional existe, mas faço porque me divirto e já estou trabalhando com o skate, o que é legal.”
*Colaborou Guilherme Queiroz
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Publicado em VEJA São Paulo de 13 de janeiro de 2021, edição nº 2720