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Agosto é o segundo mês mais seco do Cantareira em 85 anos

Sistema recebeu 76% menos água do que o esperado. Alto Tietê também enfrenta situação crítica 

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h07 - Publicado em 1 set 2015, 13h14
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  • Agosto foi o segundo mês mais seco em 85 anos de medições no Cantareira, atrás apenas de outubro do ano passado. No mês passado, a entrada média de água no sistema ficou 76% abaixo do esperado. No mesmo período, mais de 31,5 bilhões de litros de água foram retirados do manancial para abastecer 5,2 milhões de moradores da Grande São Paulo e outros 5 milhões na região metropolitana de Campinas.

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    Nesta terça (1º), o sistema voltou a apresentar baixa de 0,1 ponto percentual em nível, passando a operar com 15,4% de sua capacidade. O índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera duas cotas de volume morto adicionadas no ano passado.

    A última vez que o Cantareira teve aumento no volume de água represada foi no dia 27 de julho, há mais de um mês. Na ocasião, o nível dos reservatórios que compõem o sistema subiu de 18,8% para 18,9%. Desde então, o manancial já perdeu 3,5 pontos porcentuais da capacidade.

    Já o volume de água recebido no Alto Tietê é o menor desde 1930. Em crise severa, o sistema chegou à sua 34ª queda consecutiva nesta terça. O sistema acumula 13,7% da capacidade, já considerando 39,4 bilhões de litros de volume morto, adicionados no ano passado. No dia anterior, o índice era de 13 8%.

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    Desde o início da sequência negativa, no dia 30 de julho, o sistema já perdeu 4,8 pontos porcentuais no volume armazenado de água. Atualmente responsável por atender o maior número de habitantes de São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga também registrou baixa pela quarta vez seguida. Os reservatórios do sistema estão com 67,7%, contra 67,9% no dia anterior: queda de 0,2 ponto porcentual.

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    O Rio Claro foi quem sofreu a maior variação negativa, registrando 0,5 ponto a menos do que no dia anterior. O manancial opera com 58,8%, ante 59,3 na Segunda-feira. Já os Sistemas Alto Cotia e Rio Grande perderam 0,1 e 0,3 ponto porcentual, respectivamente, e operam com 53,3% e 81,1% da capacidade.

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