Câmara congela votação reforma da Previdência municipal por 120 dias

Sem os 28 votos necessários para aprovação, o projeto ficará fora da pauta e passará por uma comissão de estudos

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 27 mar 2018, 19h43 - Publicado em 27 mar 2018, 19h42

Sessão ordinária de votação do Sampaprev, nesta terça (27), teve poucos vereadores presentes (ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/FOTOARENA/Estadão Conteúdo)

Prestes a deixar a gestão municipal, o prefeito João Doria sofreu uma derrota significativa nesta terça (27). A Câmara Municipal congelou a votação da PL-621, que propõe reforma da Previdência dos servidores da cidade, conhecida como Sampaprev.

A reforma propõe um aumento de 11% para 14% na alíquota básica dos servidores municipais. Sem os 28 votos necessários para aprovação, o projeto ficará fora da pauta por pelo menos 120 dias e passará por uma comissão de estudos.

“Nós estamos reconhecendo a necessidade de maior tempo para debate, aperfeiçoamento do projeto”, disse em plenário o vereador João Jorge (PSDB), vice-presidente da casa, e membro da base aliada de Doria. Em assembleia feita logo após o fim da sessão, os servidores decidiram encerrar a greve que atingia as escolas municipais.

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Para tentar passar a proposta, Doria prometeu nesta manhã um aumento que afetaria cerca de 10 000 trabalhadores do município. O piso salarial passaria de cerca de 1 100 para 1 400 reais. O prefeito também recuou e retirou a alíquota extra que estava prevista. A mudança, porém, estava condicionada à reforma.

(com Estadão Conteúdo)