Continua após publicidade

Câmara Municipal aprova acordo que encerra disputa sobre o Campo de Marte

Prefeitura deixará de pagar dívida bilionária e o governo federal ficará com maior parte da área

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 dez 2021, 21h03 - Publicado em 16 dez 2021, 21h03
Imagem aérea do Campo de Marte, onde é possível ver um grande horizonte com muitos prédio e um grande gramado verde da região
Campo de Marte: alvo de disputa eterna entre União e município (Marco de Bari/Veja SP)
Continua após publicidade

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou de forma definitiva, nesta quinta-feira (16), a autorização para que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) deixe de pagar uma dívida de 25 bilhões de reais em troca da cessão da maior parte do terreno do Campo de Marte, na Zona Norte.

+ Tatuzão inicia escavação em trecho da Linha 6-Laranja; previsão de entrega é 2025

Conforme Nunes revelou para a Vejinha em reportagem de capa publicada em novembro, do repórter Sérgio Quintella, a cidade deixará de pagar a dívida com o governo federal em troca da cessão de parte da área de 2,1 milhões de metros quadrados. Por ano, a prefeitura paga apenas de juros 3 bilhões de reais para o governo federal.

A área foi ocupada pela aeronáutica após a derrota de São Paulo na Revolução Constitucionalista, em 1932, e a disputa judicial iniciada em 1958. Desde então, município e União iniciaram uma interminável briga judicial pela posse do local. O acordo firmado entre Nunes e o presidente Jair Bolsonaro, firmado na quarta-feira (15), prevê que um espaço de 1,8 milhão de metros quadrados ficará com o governo federal e outro, de cerca de 400 000 metros quadrados, que concentra campos de futebol amador, com a prefeitura.

A Câmara precisou aprovar a remissão da dívida, já que o valor avaliado do terreno, de 49 bilhões de reais, é maior do que o devido pela prefeitura. Segundo nota da prefeitura divulgada após o acordo entre o prefeito e o presidente, a Procuradoria Geral do Município (PGM) e a Advocacia Geral da União (AGU) irão trabalhar nos documentos que irão formalizar o acordo, a ser, posteriormente, homologado na Justiça.

Continua após a publicidade

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.