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Bruno Covas irá rever plano de metas após queda de viaduto na Marginal

Na entrevista, o prefeito falou também sobre o apoio à Dora e o projeto Escola Sem Partido

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 nov 2018, 19h04 - Publicado em 24 nov 2018, 19h02

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), vai rever na Câmara Municipal o Plano de Metas da sua gestão, iniciada por João Doria (PSDB), para adequar os investimentos da cidade diante da necessidade de estudos e obras para os viadutos. O assunto entrou em pauta após a queda do viaduto da Marginal do Pinheiros há duas semanas, que bloqueou a pista e piorou o já difícil trânsito da cidade.

As afirmações foram dadas em entrevista ao programa Poder em Foco, do SBT, que vai ao ar na noite deste domingo, 25. “É natural que, conforme coisas vão surgindo, aparecendo, você tenha que mudar, às vezes, as metas que a Prefeitura tem. Talvez a gente tenha que deixar algumas obras que a gente havia imaginado poder fazer em 2019 e 2020 para depois porque essa virou a urgência”, disse o prefeito.

Segundo Covas, as discussões para “repactuação” do plano de metas já haviam começado antes do acidente na Marginal. “Vamos repactuar não apenas aquilo que nós não vamos fazer, mas também vamos majorar aquilo que a gente sabe que vai fazer a mais”, afirmou, citando como exemplo a ampliação de pontos de acesso à internet gratuita, ação que irá superar a meta estabelecida no ano passado graças a um programa anunciado na última sexta-feira.

“A gente ainda não tem noção de quanto vai custar isso (as reformas de viadutos) para a cidade de São Paulo. Estamos num momento de repactuação do Plano de Metas. A lei do Plano de Metas prevê que, no final do primeiro biênio, começo do segundo biênio, é possível repactuar as metas com a Câmara de Vereadores e isso é um processo que já estava em andamento”, afirmou, mas sem destacar quais serão as metas a serem reduzidas.

Covas também tratou de política na entrevista. Disse que buscará uma audiência formal com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), assim que o capitão reformado do Exército tomar posse. Além de recursos para viadutos, que também pedirá ao governo do Estado, Covas disse que a agenda tratará de verbas para a habitação e a proteção aos mananciais de São Paulo.

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Ao comentar a situação de seu partido, o PSDB, que rachou após as últimas eleições, Covas não deu apoio explícito à indicação do ex-prefeito João Doria (PSDB), governador eleito de São Paulo à presidência da legenda. Disse que Doria já é uma liderança natural, uma vez que a bancada tucana no Congresso foi reduzida.

Por outro lado, ele defendeu também a decisão, defendida por Doria, da expulsão do ex-governador Alberto Goldman da legenda tucana. “Acho que tem que ser expulso. Porque aqueles que não respeitam as decisões partidárias não podem ir para a rua criticar as decisões partidárias.”

Ao tratar do governo Bolsonaro, Covas disse não “ver necessidade” de se aprovar uma legislação como o Escola Sem Partido, que pretende impedir que professores expressem opiniões em sala de aula, mas afirmou haver um problema com o tema, uma vez que professores, em sua avaliação, de fato expressavam opiniões nas salas. Ele criticou essa postura dos profissionais, mas que não apoiará ações que os impedissem de falar.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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