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Blocos de carnaval de rua de SP anunciam intenção de desfilarem em abril

Apresentações não têm aval da prefeitura de São Paulo, que não remarcou a festa nas ruas; "não há mais tempo hábil", diz a gestão Ricardo Nunes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 fev 2023, 15h42 - Publicado em 4 abr 2022, 20h42

Entidades que representam quase 90% dos blocos de carnaval de rua que desfilam tradicionalmente na capital paulista divulgaram nesta segunda-feira (4) que querem se apresentar no dia 21 de abril, feriado de Tiradentes. A festa pelas vias públicas foi cancelada pela prefeitura de São Paulo por conta da Covid-19 e não foi remarcada, em 2021. A celebração no Sambódromo do Anhembi, no entanto, está programada para ocorrer entre os dias 21 e 23 de abril.

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No manifesto, chamado de “Carnaval de Rua Livre com Diversidade e Democracia”, o grupo composto por seis entidades afirma que “ficamos em casa o tanto quanto foi possível nos últimos dois anos. Não colocamos o bloco na rua e cumprimos nossa responsabilidade coletiva. Nos dias atuais, o cenário sanitário parece promissor e estável. Festivais, campeonatos esportivos, eventos religiosos e de negócios estão acontecendo normalmente. O sambódromo já está com festa marcada e não há justificativa para proibir carnaval de rua livre, diverso e democrático, nesse abril de 2022”, diz o texto do grupo, que representa cerca de 420 blocos de rua da cidade.

“Não podemos aceitar qualquer violência contra o carnaval. Não podemos aceitar ameaças, censuras, punições ou castrações – físicas ou jurídicas – contra aquilo que é nosso por direito: bater nossos tambores em praça pública. Nossa festa vai tomar forma e vai acontecer nas ruas, esquinas, vielas e praças de nossa cidade”, afirma o comunicado.

Em posicionamento por meio de nota, a prefeitura de São Paulo respondeu que o carnaval de rua foi “cancelado”. “O cancelamento permanece em vigor, tanto é que os próprios blocos se anteciparam e optaram pelo cancelamento. Além das medidas expostas acima, acrescentamos que não há mais tempo hábil para organizar desfiles de blocos de rua, evento que exige meses de planejamento antecipado, como é de conhecimento público”.

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A gestão Ricardo Nunes (MDB) afirma ainda que “espera que a entidades que representam os blocos de carnaval de rua respeitem as decisões anteriores e, assim, evitem eventos sem o aval e a organização por parte do poder público para não colocar as pessoas em risco absolutamente desnecessário”.

 

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