Na maioria dos bares, o propósito é mesmo bebericar, comer alguma coisa e pôr o papo em dia. Mas existem lugares que mudam de perfil no decorrer da noite. Seja pela música mais alta, pela concentração de gente ou pela liberdade de circular com o copo na mão, eles ganham clima de casa noturna. Confira a seguir os dez melhores endereços com essa pegada.
É o lugar da moda entre os fãs de rock. Fotos antigas de Bob Dylan, Mick Jagger e Keith Richards decoram os dois compactos salões, que têm um jeitão de pub inglês. Por volta da meia-noite começa a funcionar a pista, no subsolo. Lá, moderninhos se esbaldam ao som de rock e variantes. Possui um benfeito cardápio de bebidas, com coquetéis, chope irlandês Guinness (R$ 10,00 até 22h; e R$ 18,00) e cervejas importadas, a exemplo da boa pale ale americana Brooklyn East India (R$ 12,00).
Garotões endinheirados e uma mulherada produzida lotam o andar de cima do restaurante Ecco, na Rua Amauri. Seu ambiente imita uma sala de estar muito chique e há uma mesa de bilhar no salão. Ponto alto, a trilha sonora disparada por DJ inclui U2, Madonna, The Cure, New Order, Rolling Stones, Eric Clapton e batidas de house. Dos coquetéis, dê atenção ao mandarim (R$ 25,00), mistura de vodca, licor de laranja, laranjinha kinkan e geleia de tangerina.
Desde que abriu as portas, no fim de 2009, tornou-se um concorrido QG da mauriçada. Por volta das 10 da noite ainda há bate-papos animados nas mesas, dispostas num recortado espaço de teto baixo, parecido com uma residência. Depois, todos se levantam para aproveitar o escurinho do ambiente e a música alta para paquerar. A eclética trilha sonora, sempre a cargo de um DJ, mistura hits atuais e de décadas passadas. Podem pintar Beyoncé, David Bowie, M.I.A., Michael Jackson, Daft Punk…
Pequenina e toda decorada em tons de azul, a casa com nome inspirado no filme “Veludo Azul”, de David Lynch, se propõe a ser um lounge com clima de balada. Nos fundos, há uma pistinha de dança, para onde o pessoal segue depois de beber umas e outras no bar. A oferta etílica inclui a cerveja de trigo Petra Weiss (500 mililitros; R$ 16,00) e drinques de cor azul, a exemplo do blue velvet (malibu, curaçao blue, sucos de limão e de abacaxi mais soda limonada; R$ 18,00).
Num galpão amplo e sem divisórias na Rua Augusta, destoa dos lugares moderninhos do pedaço. De tão descontraído e arejado, o local lembra um barzinho à beira-mar. Batidas eletrônicas e hits variados (dependendo da noite) envolvem o ambiente, que ganha clima de casa noturna a partir da meia-noite, quando as luzes diminuem. O cardápio traz apenas cinco rótulos de cerveja, a exemplo da boa dourada Paulistânia (R$ 11,90; 600 mililitros) e da alemã Warsteiner (R$ 25,90), esta em garrafa de 1 litro.
Decorado com referências à Austrália e à Nova Zelândia, mantém-se um concorridíssimo point do Itaim. Lá dentro, como numa balada, o pessoal na faixa dos 25 aos 35 anos circula de copo na mão e troca olhares a todo instante. Para animar o pedaço, há sempre bandas em ação, que tocam hits de U2, Eric Clapton, The Killers, Pearl Jam… Na hora de beber, recorra aos chopes importados, entre eles os deliciosos ingleses Old Speckled Hen (R$ 9,00; 280 mililitros) e Newcastle Brown Ale (mesmo preço).
O espaço, mix de bar e boate à moda antiga, atrai no começo da noite quarentões, cinquentões e sessentões abonados. A partir do meio da madrugada, a faixa etária cai com a chegada de uma moçada mais jovem e de estilo playboy, que elegeu o lugar como destino no fim de noite. No palco, bandas e cantores se revezam a cada hora e tocam de baladas de MPB a hits de pagode. Às sextas e aos sábados, a fuzarca vai longe — até 5 da manhã.
Ex-Balneário das Pedras, o lugar ressurgiu no início do ano como um bar-lounge-balada repleto de referências ao mundo do boxe na decoração. A partir da meia-noite, um DJ anima o público de faixa etária bem variada com faixas de acid jazz, bossa eletrônica, groove latino, lounge e soul. Os coquetéis receberam nome de pugilistas, a exemplo do equilibrado héctor camacho (R$ 19,00), um mix de pisco, suco de limão e Cointreau em taça de martíni.
Criada para ser um esquenta para a balada, a casa, de tão agitada, virou quase uma balada em si. Seu ambiente estiloso combina paredes de bloco de concreto com 6 metros de altura e um geométrico teto de neon. Moderninhos, gays e playbas convivem por lá, com maior concentração de uma ou outra tribo de acordo com a noite. As acomodações em sofás e pufes, aliadas às batidas eletrônicas disparadas por DJ, dão um clima festivo ao lugar. Entre os drinques, prove o mojito strawberry (R$ 19,00), preparado com rum, hortelã, morango, suco de limão e água com gás. Fecha excepcionalmente na terça (23).
Sofás baixos, papel de parede e cardápio escrito num espelho atrás do balcão compõem o visual deste transadinho bar-balada do Baixo Augusta. Héteros e gays alternativos habitam o pedaço, que costuma ferver até altas horas. No piso superior, há uma pista de dança com espaço para receber shows. Para se descontrair, o pessoal ataca cervejas (Eisenbanh Strong Golden Ale, R$ 7,50) e drinques como a versão do mojito com um toque de espumante (R$ 20,00).