Os moradores da cidade de Itanhaém, no litoral de São Paulo, foram surpreendidos na manhã deste sábado (6) ao encontrarem uma baleia morta encalhada na praia do Gaivota. Apesar do tamanho, o mamífero era apenas um filhote, representante da espécie Jubarte.
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O animal já amanheceu preso no local e, às 7h, um grupo de pessoas se aglomerou na praia para observá-lo de perto. Segundo a dona de casa Alessandra Leal, de 39 anos, o cheiro forte estava insuportável, o que dificultava a aproximação. Entretanto, ela afirma que foi possível ver alguns detalhes do corpo da baleia. O que mais lhe impressionou foram os olhos: “Parecia que ela estava chorando”.
O cheiro é explicado em razão do avançado estado de decomposição em que se encontrava o filhote. Alessandra conta que as listras pretas davam a impressão de estarem borbulhando. “Era como se estivesse cozinhando no sol”, descreve a moradora.
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Os habitantes de Itanhaém já especularam diversas razões que podem ter levado a baleia até a praia. A mais considerada é a de que a mãe teria mandado o filhote para a superfície a fim de pegar um pouco de ar.
Uma retroescavadeira da prefeitura foi enviada até a praia para retirar o animal. Por causa do peso excessivo, foi necessário cortar o animal em pedaços. Em seguida, ele foi enterrado na areia.
A espécie Jubarte alcança em média de quinze a dezesseis metros, no caso dos machos, e de dezesseis a dezessete metros no caso das fêmeas. O peso médio é de aproximadamente 40 toneladas.