Baleia morre ao ficar enrolada em rede de pesca de 50 metros

Animal foi encontrado flutuando na Ilha Anchieta, em Ubatuba, Litoral Norte do Estado de São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
30 jul 2022, 10h10

Baleia encalhada: a rede feita de malha e boias e cações, corvina e caranguejo-relógio também acabaram enroscados (Instituto Argonautas/Divulgação)

A carcaça de uma baleia foi localizada no dia 27 de julho, última quarta-feira, envolta em uma grande rede de pesca com bóias. A carcaça do animal, de cerca de sete metros, foi localizada flutuando entre as ilhas Anchieta e das Palmas, em Ubatuba, no litoral norte do Estado de São Paulo.

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Pela análise do Instituto Argonauta, responsável por executar o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, trata-se de um macho jovem da espécie baleia-jubarte.

Ela acabou presa em uma rede de cerca de 50 metros de comprimento. O material era feito de malha e boias e cações, corvina e caranguejo-relógio também acabaram enroscados.

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Antes de fazer o desencalhe, em método criado pelo instituto, foram coletadas pele, gordura e músculo do animal para pesquisa. Ela foi retirada do meio das águas e levada próxima a rochas, onde poderá haver o encalhe controlado. A carcaça foi amarrada e ancorada para se decompor naturalmente e evitar que a maré não a desencalhe e leve novamente para dentro das águas.

“Desenvolvemos essa técnica após observar, acompanhar e executar o enterro de várias baleias em diversas situações, e que muitas vezes causam transtornos à população e à navegação”, afirmou o oceanógrafo Hugo Gallo.