O clube, frequentado tanto por jovens quanto por um pessoal mais maduro, tem uma grande estátua de Buda como estrela da decoração. Antes de se jogar na pista, o esquema é aproveitar a comida japonesa do restaurante, aberto às 19h30. Residente das noitadas de quinta e sexta, o DJ Suri manda remixes de hinos pop acompanhado pelas projeções do VJ Fukuda. House e flashbacks fazem parte da trilha sonora de sábado. Dica: os valores cobrados na entrada podem ser revertidos em pratos no restaurante.
Garotões endinheirados e uma mulherada produzida lotam o andar de cima do restaurante Ecco, na Rua Amauri. Seu ambiente imita uma sala de estar muito chique e há uma mesa de bilhar no salão. Ponto alto, a trilha sonora disparada por DJ inclui U2, Madonna, The Cure, New Order, Rolling Stones, Eric Clapton e batidas de house. Dos coquetéis, dê atenção ao mandarim (R$ 25,00), mistura de vodca, licor de laranja, laranjinha kinkan e geleia de tangerina.
Chamado de dining club, modelo importado de outros países que mescla restaurante e casa noturna, o Cafe de la Musique agrada aos bacanas. Das 20h às 23h, a cozinha oferece pratos das culinárias japonesa, italiana e contemporânea. Depois disso, mesas e cadeiras saem de cena e abrem espaço para uma pista — algumas mesas, mais altas, continuam lá (são cobradas como camarotes) e atrapalham a passagem. De ano em ano, a boate renova sua decoração. Atualmente, o bar ostenta luzes azuis, o salão exibe estampas tribais elaboradas pelo estilista Valdemar Iódice e o mezanino reservado para convidados tem estofados desenhados por Ricardo Almeida. Só não muda o quadro com uma bandeira do Brasil, marca registrada do clube. De quinta a sábado, o house toma conta. Mas o ambiente pega fogo mesmo às terças e aos domingos, quando rola sertanejo universitário ao vivo.
A casa do apresentador Amaury Jr. segue os moldes do antigo Gallery. Antes restrito a convidados, o Club A passou a receber também os não sócios. Circulam por lá endinheirados maduros, acima dos 40 anos, e moças bem arrumadas. Ricamente decorada com um lustre de cristal, a pista é acalorada por flashbacks, jazz ou música brasileira. Uma ampla área externa, adornada por uma piscina, recebe os fumantes. Metade do valor do ingresso pode ser revertida em bebida ou comida.
Não se espante ao encontrar uma galera bem novinha na fila de entrada. Na esquina das ruas Augusta e Estados Unidos, a balada abriu em 2003, fechou três anos depois e retornou em 2008. Atrai sobretudo um público arrumadinho, na faixa dos 18 anos. Sob a batuta dos DJs residentes Hadji e Marcynho, as discotecagens enfatizam a black music, principalmente o hip-hop de nomes populares como Beyoncé e Akon. Depois de passar por uma reforma, o ambiente branco e azul ganhou ares mais futuristas: a sensação que se tem é a de estar dentro de um iglu.
Em meio às grifes da Villa Daslu, o restaurante Buddha Bar passou por uma reforma no fim de 2009 e foi dividido em dois. Uma das áreas abriga agora a luxuosa Kiss & Fly. Assim como as concorrentes, a casa é filial de uma boate americana. No meio da madrugada, espere por um jato de fumaça branca de nitrogênio que refresca todo o ambiente durante alguns segundos.
Filial de uma casa de Miami, a Mokaï fincou raízes na porção Jardins da Rua Augusta. Ao contrário dos endereços no extremo oposto da mesma via, no centro, frequentado principalmente por moderninhos, atrai baladeiros bem de vida e apreciadores do glamour. Depois de um escuro lounge, fica uma pista com pé-direito de 6 metros. Placas luminosas e imagens de Maria Antonieta cintilam por lá. Se não quiser amargar do lado de fora, chegue cedo: além de ter o nome na lista, é preciso conseguir falar com as disputadas hostesses.
Aliar restaurante e casa noturna é o objetivo do lugar. Vale a pena entrar cedo no Museum para apreciar os pratos da culinária japonesa servidos a partir das 22h30. Por volta da meia-noite, o salão de pé-direito alto ganha clima de danceteria e fica forrado de playboys e patricinhas. Periodicamente, exposições temáticas com reproduções de pinturas famosas alegram a vista.
O espaço, mix de bar e boate à moda antiga, atrai no começo da noite quarentões, cinquentões e sessentões abonados. A partir do meio da madrugada, a faixa etária cai com a chegada de uma moçada mais jovem e de estilo playboy, que elegeu o lugar como destino no fim de noite. No palco, bandas e cantores se revezam a cada hora e tocam de baladas de MPB a hits de pagode. Às sextas e aos sábados, a fuzarca vai longe — até 5 da manhã.
A boate de luxo mescla um público de grã-finos jovens e mais maduros. Na trilha sonora, figuram house e, vez ou outra, flashbacks remixados pelas mãos do DJ residente Marco Hanna. Durante toda a madrugada, um cabeleireiro e um maquiador ficam disponíveis para retocar o visual das meninas. Fique ligado: a disputa para entrar costuma ser acirrada, por isso tente chegar cedo para evitar confusões.
Empreendimento dos sócios Marcus Buaiz, Maurício Saade e Esber Hajli, a Royal costuma ter fotógrafos de plantão em sua entrada para registrar as celebridades que chegam à galeria do centro. Em um diminuto ambiente de teto baixo, marcado pelo vermelho e pelo dourado, reinam a black music e house. Aos sábados, o DJ pop carioca Zé Pedro é a principal atração. Ele dá um gás com um coquetel de funk, música brasileira, flashbacks e eletrônico, enquanto brinca com objetos neon e óculos divertidos. Camarotes de sofás alcochoados, mais confortáveis que a abarrotada pista, custam de R$ 2 000,00 (para dez pessoas) a R$ 6 000,00 (para vinte).
Esta glamourosa balada inaugurada em outubro tem estrutura para ser a nova sensação da noite paulistana. Na parte de fora, uma reprodução em menor tamanho da Torre Eiffel sinaliza o local. Depois de passar por uma porta giratória, encontra-se um lounge com grades de ferro, sofás de couro preto e paredes estampadas com fotografias antigas de Paris cheias de pontos de luz. A partir da 1h, é liberada a pista superior, focada em house na sexta e hip-hop no sábado. Ladeada por compridos letreiros luminosos, a cabine do DJ possui um formato circular. Para chegar até esse piso, é possível pegar um elevador panorâmico.
Um dos pontos mais fervilhantes da Vila Olímpia até abril de 2008, quando o clube Lov.e baixou definitivamente as portas, foi ocupado por uma casa de paredes pretas, discreta, mas ainda assim muito badalada. Em forma retangular de caixa (daí o nome), o endereço é um recanto de playboys, patricinhas e modeletes. De quarta a sábado, eles se espremem na lotada pista para dançar ao som do DJ Mau (não confundir com Mau Mau), expert em house. Por volta das 3 da manhã, é liberado um diminuto e ainda mais disputado espaço de black music, comandado pelo DJ Flash. O lugar possui dezesseis camarotes (de 1 650 a 2 200 reais, para seis pessoas), decorados com sofás brancos e mesas iluminadas, onde alguns clientes mais empolgados costumam subir nas altas plataformas para dançar.
Inaugurado em 2008, o 3P4 (lê-se “três por quatro”) funcionava como um misto de restaurante e casa noturna no Itaim. Desde o começo deste ano, seus sócios — entre eles o piloto Pedro Queirolo e o empresário Rico Mansur — resolveram assumir a vocação baladeira do lugar. Na pistinha de dança coberta por lustres coloridos, chamam atenção os retratos de modelos feitos pelo fotógrafo André Schiliró. Outras gatas circulam ao vivo pelo pedaço, acompanhadas por playboys bem arrumadinhos. Às quintas, o DJ Valter Winkler aposta no house. Sextas e sábados também rola hip-hop.