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Baladas para dançar juntinho

Azucar, Canto da Ema, Dançata e Diquinta, entre outras, estão na seleção

Por Carolina Giovanelli
Atualizado em 5 dez 2016, 18h27 - Publicado em 19 nov 2010, 22h16


Azucar

Basta colocar os pés dentro do Azucar para se ter a impressão de ser transportado para um barzinho de Cuba. Cartazes temáticos rodeiam os frequentadores, na maioria mais maduros. Das caixas de som saem ritmos caribenhos, salsa e merengue. A partir das 23h, a atmosfera esquenta e os casais se dirigem à pista de dança para requebrar. Todas as segundas-feiras da casa são sempre lotadas. Às quartas, das 22h até a meia-noite, a professora Márcia Mathias ensina os passinhos básicos aos interessados. De terça a quinta, instrutores particulares tiram os interessados para bailar (de graça). Quem precisa de ânimo extra pode pedir o drinque-especialidade do lugar, o mojito (rum, folhas de hortelã, suco de limão, açúcar e água com gás; R$ 19,00), preparado pelo barman Oliveira.


Buena Vista Club

Um templo para quem gosta de dançar agarradinho, o Buena Vista só deixa de abrir as portas às quartas. Segunda é dia de forró. Às terças e aos domingos reina o zouk, ritmo de influências latinas e caribenhas. Dança de salão é o tema das quintas e a salsa, o das sextas. Às segundas e sextas, rolam shows ao vivo. Com exceção dos sábados, quando tocam de flashbacks a hits atuais, há aulas para quem não domina os passos básicos. Mesas dispostas pelos cantos dão a oportunidade de comer petiscos do cardápio com vista para os casais em ação.

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Canto da Ema

Aqui, os forrozeiros se sentem em casa. Há quem esbanje malemolência no meio da pista. Outros clientes mais acanhados só arriscam alguns passos nos cantos do salão. O clima de paquera surge nos convites para dançar de rosto colado. Ícones do gênero, como Dominguinhos e Luiz Gonzaga, figuram no repertório das bandas que tocam ao vivo, como Trio Virgulino, Bicho de Pé e Falamansa. Aposte em roupas frescas e confortáveis. Dica: às quintas e aos sábados, das 20h30 às 21h30, e aos domingos, das 17h às 18h, rola uma aula paga de forró para os inexperientes. Custa R$ 8,00 (mulher) e R$ 11,00 (homem).


Carioca Club

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Possui estrutura de casa de shows, com agenda lotada, palco paramentado e salão espaçoso. Um baile de forró levado por uma banda ao vivo é a opção das segundas. Precedidas de aulas das coreografias básicas (só a primeira é gratuita), às 20h45, as festas das quintas têm como estrela há seis anos o zouk, uma espécie de lambada caribenha. Na sexta, o samba entra em cena, assim como no sábado, quando divide espaço com o sertanejo universitário.


Dançata

Casais de rostos colados, acordes melodiosos e ambiente de luz baixa fazem parte dos bailes de tango da academia Dançata. Eles rolam no primeiro e último sábados e segundo e terceiro domingos do mês. Senhores, senhoras, além de alguns jovens apaixonados pelo gênero, trançam as pernas no salão espelhado. Por R$ 3,50 (cada música), as frequentadoras podem, literalmente, alugar um dos seis professores disponíveis. Vale lembrar: as mulheres devem usar salto alto, e os homens, sapato social. Já às sextas, investe-se na dança de salão, embalada por samba, bolero e forró. Nesses dias, o número de tutores sobe para catorze e o preço cai para R$ 3,00 por ficha.

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Diquinta

Os pés de valsa parecem não esquentar a cabeça com a pista abarrotada de gente. Vários casais rodopiam animadamente neste point de samba-rock e black music ao som de bandas ao vivo. Entre elas, aparecem Os Opalas e Sambasonics. Nos intervalos, um DJ manda sucessos do gênero. São recomendadas roupas confortáveis e despojadas. Quinze mesas que podem ser reservadas por telefone acomodam os que preferem ouvir a trilha sentado. Quem ainda não manja as coreografias pode encarar umas aulinhas às quintas (de gafieira) e aos sábados (de samba rock), das 22h às 23h. Para a alegria dos universitários, estudantes pagam meia-entrada.


Feira Moderna

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Durante o dia, o misto de restaurante e barzinho escondido atrás de uma loja de artesanato é uma calmaria só. Nas noites de sábado, tem lugar um arretado arrasta-pé que sacode gringos e fãs de forró, samba da velha guarda e MPB. Bandas ao vivo fazem covers de canções do gênero e tocam composições próprias numa acalorada pistinha. Para repor as energias, aproveite os sorvetes de frutas regionais (R$ 6,50 a bola), como cupuaçu e taperebá, à venda no local.


Ó do Borogodó

Moças com saia rodada e sandálias rasteiras, senhores de chapéu, rapazes de bermuda e gringos que não largam suas caipirinhas. Essa atmosfera descontraída pode ser encontrada no boteco de samba, em Pinheiros. Quando o clima esquenta, algumas mesas são arrastadas e dão lugar a uma pista onde casais rodopiam sem se importar com o calor e a aglomeração. No estreito palco, apertam-se músicos dispostos a promover um baile de primeira, ao som de gafieira, samba e chorinho. Um aviso: prepare-se para filas na saída, pois só há um caixa para pagamento.

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