Baladas para dançar juntinho
Azucar, Canto da Ema, Dançata e Diquinta, entre outras, estão na seleção
Basta colocar os pés dentro do Azucar para se ter a impressão de ser transportado para um barzinho de Cuba. Cartazes temáticos rodeiam os frequentadores, na maioria mais maduros. Das caixas de som saem ritmos caribenhos, salsa e merengue. A partir das 23h, a atmosfera esquenta e os casais se dirigem à pista de dança para requebrar. Todas as segundas-feiras da casa são sempre lotadas. Às quartas, das 22h até a meia-noite, a professora Márcia Mathias ensina os passinhos básicos aos interessados. De terça a quinta, instrutores particulares tiram os interessados para bailar (de graça). Quem precisa de ânimo extra pode pedir o drinque-especialidade do lugar, o mojito (rum, folhas de hortelã, suco de limão, açúcar e água com gás; R$ 19,00), preparado pelo barman Oliveira.
Um templo para quem gosta de dançar agarradinho, o Buena Vista só deixa de abrir as portas às quartas. Segunda é dia de forró. Às terças e aos domingos reina o zouk, ritmo de influências latinas e caribenhas. Dança de salão é o tema das quintas e a salsa, o das sextas. Às segundas e sextas, rolam shows ao vivo. Com exceção dos sábados, quando tocam de flashbacks a hits atuais, há aulas para quem não domina os passos básicos. Mesas dispostas pelos cantos dão a oportunidade de comer petiscos do cardápio com vista para os casais em ação.
Aqui, os forrozeiros se sentem em casa. Há quem esbanje malemolência no meio da pista. Outros clientes mais acanhados só arriscam alguns passos nos cantos do salão. O clima de paquera surge nos convites para dançar de rosto colado. Ícones do gênero, como Dominguinhos e Luiz Gonzaga, figuram no repertório das bandas que tocam ao vivo, como Trio Virgulino, Bicho de Pé e Falamansa. Aposte em roupas frescas e confortáveis. Dica: às quintas e aos sábados, das 20h30 às 21h30, e aos domingos, das 17h às 18h, rola uma aula paga de forró para os inexperientes. Custa R$ 8,00 (mulher) e R$ 11,00 (homem).
Possui estrutura de casa de shows, com agenda lotada, palco paramentado e salão espaçoso. Um baile de forró levado por uma banda ao vivo é a opção das segundas. Precedidas de aulas das coreografias básicas (só a primeira é gratuita), às 20h45, as festas das quintas têm como estrela há seis anos o zouk, uma espécie de lambada caribenha. Na sexta, o samba entra em cena, assim como no sábado, quando divide espaço com o sertanejo universitário.
Casais de rostos colados, acordes melodiosos e ambiente de luz baixa fazem parte dos bailes de tango da academia Dançata. Eles rolam no primeiro e último sábados e segundo e terceiro domingos do mês. Senhores, senhoras, além de alguns jovens apaixonados pelo gênero, trançam as pernas no salão espelhado. Por R$ 3,50 (cada música), as frequentadoras podem, literalmente, alugar um dos seis professores disponíveis. Vale lembrar: as mulheres devem usar salto alto, e os homens, sapato social. Já às sextas, investe-se na dança de salão, embalada por samba, bolero e forró. Nesses dias, o número de tutores sobe para catorze e o preço cai para R$ 3,00 por ficha.
Os pés de valsa parecem não esquentar a cabeça com a pista abarrotada de gente. Vários casais rodopiam animadamente neste point de samba-rock e black music ao som de bandas ao vivo. Entre elas, aparecem Os Opalas e Sambasonics. Nos intervalos, um DJ manda sucessos do gênero. São recomendadas roupas confortáveis e despojadas. Quinze mesas que podem ser reservadas por telefone acomodam os que preferem ouvir a trilha sentado. Quem ainda não manja as coreografias pode encarar umas aulinhas às quintas (de gafieira) e aos sábados (de samba rock), das 22h às 23h. Para a alegria dos universitários, estudantes pagam meia-entrada.
Durante o dia, o misto de restaurante e barzinho escondido atrás de uma loja de artesanato é uma calmaria só. Nas noites de sábado, tem lugar um arretado arrasta-pé que sacode gringos e fãs de forró, samba da velha guarda e MPB. Bandas ao vivo fazem covers de canções do gênero e tocam composições próprias numa acalorada pistinha. Para repor as energias, aproveite os sorvetes de frutas regionais (R$ 6,50 a bola), como cupuaçu e taperebá, à venda no local.
Moças com saia rodada e sandálias rasteiras, senhores de chapéu, rapazes de bermuda e gringos que não largam suas caipirinhas. Essa atmosfera descontraída pode ser encontrada no boteco de samba, em Pinheiros. Quando o clima esquenta, algumas mesas são arrastadas e dão lugar a uma pista onde casais rodopiam sem se importar com o calor e a aglomeração. No estreito palco, apertam-se músicos dispostos a promover um baile de primeira, ao som de gafieira, samba e chorinho. Um aviso: prepare-se para filas na saída, pois só há um caixa para pagamento.