São poucos os agitos que chegam à marca de dezessete anos de existência. Voltada para os hits dos anos 80, a semanal Autobahn inspira-se na música homônima da banda alemã Kraftwerk. A equipe de quatro DJs residentes mira as canções de conjuntos célebres dos anos 80, entre eles Depeche Mode, New Order e The Cure. Para os fãs de jogos de videogame, fica disponível um aparelho do clássico Atari. Depois de rodar por pelo menos quinze espaços na cidade, a folia rola agora no saguão do desativado Hotel Cambridge (800 pessoas).
Trata-se de uma das mais disputadas festanças da capital. Elaborada por seis amigos ligados ao teatro, a domingueira reúne uma multidão por onde quer que passe. Tem residência no espaço de eventos Open Bar Club, em Pinheiros, mas vez ou outra migra para a gigante The Week (que já precisou deixar gente de fora por estar lotada) ou até mesmo para algum clube do Rio de Janeiro. Em clima descontraído, atores, universitários e alternativos chacoalham ao som de MPB, sambarock, pop e flashbacks. Talita Castro e Miro Rizzo são os DJs fixos, sempre escoltados por uma personalidade convidada. Open Bar Club (1 000 pessoas).
Aos sábados, nos fins de semana em que o Estádio do Morumbi não recebe jogos de futebol ou shows, um de seus camarotes sedia uma festa que sacode são-paulinos e torcedores de vários times. Com vista para o gramado, a pista fica forrada de um pessoal bonito e arrumado. Dezesseis TVs sintonizam canais esportivos, enquanto uma banda manda ver em clássicos de samba. Em seguida, uma dupla sertaneja entra em cena.
No estilo dos bailes de soul dos anos 60, a folia quinzenal é guiada pelas vozes de Stevie Wonder, Marvin Gaye, Aretha Franklin e outros. O ambiente retrô do Hotel Cambridge ajuda os baladeiros a entrar no espírito de antigamente. Quatro DJs tomam conta da bem selecionada trilha sonora, na medida para colocar todo mundo para remexer os quadris. No andar de cima, tem vez um tradicional bailinho. Ali, cinco garotas caracterizadas de pin-ups ficam encarregadas de circular com o correio elegante e de espalhar talco para a clientela deslizar mais facilmente pelo salão. Na entrada, são distribuídos mimos como doces e caixinhas de fósforo personalizadas. Hotel Cambridge (400 pessoas).
A festa recebe somente gays e lésbicas, mas as meninas são a maioria. Mais cedo, uma banda aquece o pessoal com MPB e pop rock. A partir da 1 da manhã, a pista é aberta para fãs de eletrônico. Sandra Bull comparece como a DJ residente. Black Bom Bom (1 200 pessoas).
Há oito anos a Trash é uma opção de lazer para os baladeiros nostálgicos da década de 80. Como já diz o nome, as canções escrachadas da época botam fogo na pista, embalada pelos hits infantis de Xuxa, bregas de Wando e pops de Boy George, entre outros. Mudou de lugar duas vezes, por causa da grande procura, e agora carrega admiradores fiéis, que costumam participar como DJs ou em performances divertidas. O bem-sucedido projeto rola em dois endereços, no centro e na Vila Olímpia. Todo mês um tema norteia a bagunça e vez ou outra há apresentações de bandas ao vivo. Clube Caravaggio (300 pessoas).
Evento mensal inspirado nos antigos cabarés, acolhe comediantes, dançarinos, músicos, malabaristas e outros artistas, que fazem apresentações de cerca de dez minutos. Às 23h30, logo após os shows, as mesas são afastadas para dar lugar a um espaço de dança embalado por black music e ritmos brasileiros. O Trixmix está agendado para toda primeira quinta-feira do mês. Estúdio Emme (1 000 pessoas).