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Baladas com música ao vivo

Conheça Bleecker St., Little Darling, Rey Castro e muito mais

Por Carolina Giovanelli
Atualizado em 5 dez 2016, 18h27 - Publicado em 19 nov 2010, 22h15


Bleecker St.

Com nome inspirado em uma agitada rua do bairro boêmio de Greenwich Village, em Nova York, o misto de bar e balada difunde uma atmosfera simpática. Conjuntos com bala na agulha botam o pessoal para requebrar com composições de funk, soul, MPB e samba-rock. Entre eles, aparecem grupos como Grooveria e Trupe Chá de Boldo. Alguns casais também arriscam passinhos a dois no comprido espaço de tons escuros e formato retangular.


Comitê

Dos mesmos donos e instalado ao lado do Studio SP, o clube nasceu com o intuito de receber shows de artistas importantes com atmosfera intimista. Já tocaram suas canções no ambiente nos mesmos moldes da casa-irmã figuras do naipe de Tom Zé e Lobão. Ganha ares de balada nos intervalos das apresentações, regadas à seleção de um DJ, que começam por volta da meia-noite. Por não haver cadeiras, o público costuma extravasar em animadas danças. Fique esperto: atrações internacionais podem fazer subir o preço do ingresso.

 

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Kia Ora

Decorado com referências à Austrália e à Nova Zelândia, mantém-se um concorridíssimo point do Itaim. Lá dentro, como numa balada, o pessoal na faixa dos 25 aos 35 anos circula de copo na mão e troca olhares a todo instante. Para animar o pedaço, há sempre bandas em ação, que tocam hits de U2, Eric Clapton, The Killers, Pearl Jam… Na hora de beber, recorra aos chopes importados, entre eles os deliciosos ingleses Old Speckled Hen (R$ 9,00; 280 mililitros) e Newcastle Brown Ale (mesmo preço).


Little Darling

Há quinze anos agrada aos fãs dos anos 50, 60 e 70. Decorado com fotos retrô e uma jukebox, possui uma pistinha quadriculada e mesas que podem ser reservadas pelo telefone. Todas as sextas e sábados, a banda Revival relembra clássicos de artistas-ícones dessas décadas, como Elvis Presley e Beatles. Quando alguém pede o drinque da casa, receita secreta batizada de V8 (R$ 11,00), uma música personalizada agita o ambiente e um garçom entrega a bebida em uma bandeja flamejante.

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Na Mata Café

Apoiada numa variada agenda de shows — de grupos de samba a bandas pop —, a casa, em atividade há uma década, atrai uma galera trintona, interessada em paquerar. Dão pinta por lá conjuntos como The Soundtrackers, expert em canções de filmes, e Frank Elvis e Los Sinatras, que aposta num visual divertido de topetes e ternos coloridos. As apresentações, sempre seguidas de discotecagem, são realizadas no escurinho salão do fundo, batizado de Na Moita. Logo na entrada, há ainda um restaurante, isolado acusticamente.


Rey Castro

Com fachada que lembra os casarões coloniais de Havana, a balada de estilo cubano tem paredes enfeitadas com retratos de Fidel Castro e Che Guevara. Espere requebrar ao som de salsa, merengue e rock latino. Um professor ensina acaloradas coreografias às quartas, da 0h à 0h30. Às terças, os ritmos calientes perdem seu trono e dão lugar a clássicos do r&b, soul e disco. Aos domingos, surpreendentemente, é o sertanejo que dá o tom.

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Studio SP

Antes instalado na Vila Madalena, o Studio SP migrou para a região do Baixo Augusta em 2008. A escolha resultou acertada, já que sua proposta principal é abrir espaço para cantores e bandas desconhecidos. Lá, começaram nomes como Mallu Magalhães, Tiê e Tulipa Ruiz, assim como grupos covers de David Bowie e Roberto Carlos. A casa, cheia de adesivos nas paredes, vira uma festa animada por DJs antes e depois dos shows, que começam por volta da 1h. Às terças, quintas e sextas, há apresentações mais intimistas, pelo projeto Cedo e Sentado.


The Clock

Garçonetes em saias rodadas, uma banda de topetudos e decoração de lanchonete americana dos anos 50 compõem o ambiente do The Clock, reduto rockabilly em Perdizes. Faixas que há muito tempo ocuparam paradas de sucesso, como “Rock Around the Clock” (da qual veio o nome da casa), do cantor americano Bill Haley, e “Tutti Frutti”, de Elvis Presley, são obrigatórias na trilha sonora. Prepare-se para encontrar uma pista lotada de casais craques nos rodopios. Mas não sinta inveja; às 22h30, antes de começar a música ao vivo, rolam aulas de dança para quem não quer fazer feio.

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W BAR

Depois de quatro anos de atividade, o Coppola Music fechou as portas, passou por reformulações e deu lugar ao W Bar. O esquema segue a mesma linha: combina bar, balada e casa de shows. Às sextas e aos sábados, uma banda anima festeiros por volta dos 30 anos ao som de pop, rock e flashbacks. Em outra pista tem vez a discotecagem do DJ residente Ivan. Quem quiser passar o tempo com música mais baixa poderá subir ao segundo andar, ambiente com mesa de bilhar e catorze mesinhas.

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