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Jovens organizam novos ‘rolezinhos’ em shoppings pelas redes sociais

No último sábado, baile funk que reuniu 6 000 pessoas no estacionamento do Shopping Metrô Itaquera terminou em arrastão

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h24 - Publicado em 9 dez 2013, 17h13

Depois da invasão que aconteceu no Shopping Metrô Itaquera no último sábado (7), diversos eventos surgiram nas redes sociais chamando os jovens para novas edições dos chamados “rolezinhos”, espécie de bailes funk em estacionamentos e praças de alimentação dos centros comerciais.

+ Confira o vídeo do tumulto dentro do shopping 

No próximo sábado (14), por exemplo, há eventos marcados para os shoppings Aricanduva e União de Osasco. O primeiro tem mais de 44 000 convidados e 4 500 pessoas com a presença confirmada.

Na descrição do evento de Itaquera o organizador explica que não é um encontro de fã “porque ninguém é famoso” e que o evento é para “dar uma curtida, tirar várias fotos, rever os parça (sic) e dar uns beijos”. Vários usuários postam enquetes sobre quais roupas vão usar, quais músicas vão cantar e qual é seu estado civil.

Nas páginas, alguns usuários fazem piada com o fato de clientes e lojas terem sido roubados no último “rolezinho”. “Quem quiser comprar tênis ou melissas pela metade do preço chama no chat”, diz um garoto. Uma menina ainda pergunta: “To precisando de um iPhone branco, quem vai levar?”

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Caso

Um baile funk organizado por meio de uma página no Facebook reuniu cerca de 6 000 pessoas no estacionamento do Shopping Metrô Itaquera e terminou em um imenso arrastão. Por vota das 18h30, do último sábado (7), a Polícia Militar foi chamada para conter a confusão, iniciada na parte de fora do local. Segundo relatos, houve furtos dentro do estabelecimento, que estava cheio, graças às compras de Natal.

Em nota oficial, o shopping afirma que recebeu o grupo de jovens, mas nega que tenha ocorrido qualquer tipo de ocorrência.”Foi um fato isolado e não houve arrastão dentro do estabelecimento”, diz a nota. Sobre a chegada da polícia, a administração diz que a PM foi chamada, pois alguns adolescentes “se exaltaram”. “Por medida de segurança e conforto dos clientes e lojistas, às 20h30 o shopping encerrou suas atividades.”

Apesar dos depoimentos de vários clientes e lojistas em redes sociais, a Polícia Militar afirma que nenhum boletim de ocorrência foi registrado.

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