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Movimentos organizam atos contra reforma da Previdência

Em São Paulo, o protesto vai ocorrer a partir das 16h em frente ao Masp; sindicatos do metrô e ônibus prometem paralisação

Por Estadão Conteúdo
14 mar 2017, 09h10
Licitação: aprovação após cinco anos de contratos emergenciais (Reprodução/Veja SP)
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Movimentos populares e entidades sindicais estão convocando para esta quarta-feira (15) uma série de manifestações contra a reforma da Previdência. A Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo, ligadas ao PT, encabeçam a convocação do ato, chamado de Dia Nacional de Paralisação e Mobilização.

Em São Paulo, o Sindicato dos Metroviários pretende se reunir nesta terça-feira (14) para definir a organização de uma paralisação de 24 horas. O Sindicato dos Motoristas e Cobradores também anunciaram greve, a partir da meia-noite.

Nos materiais de divulgação das manifestações na internet, os organizadores reforçam ainda os pedidos de saída do presidente Michel Temer (PMDB) do cargo e a convocação de eleições diretas.

A reforma da Previdência é a principal pauta dos atos, que também envolvem a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Intersindical e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) como organizadoras. Os protestos coincidem com o dia de assembleias e greves convocadas por sindicatos da educação no País.

Os organizadores classificam a reforma proposta por Temer como o “fim da aposentadoria”. Uma das principais críticas é o estabelecimento da idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, ponto considerado como inegociável pela equipe de Temer. Por outro lado, parlamentares da própria base aliada têm dito que a reforma não vai ser aprovada nos moldes que foi enviada ao Congresso.

Em São Paulo, o protesto vai ocorrer a partir das 16h em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Antes disso, às 14h, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) realiza uma assembleia para discutir demandas da categoria na Praça da República. O sindicato incluiu a mobilização contra a reforma da Previdência no mesmo ato.

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