Assombrações paulistanas: confira locais com histórias macabras
O escritor M.R. Terci acaba de lançar um livro sobre os pontos mal assombrados de São Paulo
Não é novidade que a capital abriga alguns fantasmas famosos, como os vultos do Edifício Martinelli e os do Teatro Municipal. Mas, além dessas, há outras “almas penadas” menos badaladas circulando por nossos prédios e ruas. Isso, pelo menos, é o que afirma o escritor M.R. Terci, que acaba de lançar o e-book Assombrada BR (edição independente, 30 reais).
A obra aborda aparições por toda a extensão da BR-116, a maior do país, com 4 385 quilômetros, mas também inclui as entidades paulistanas. “Durante a minha pesquisa, na passagem por São Paulo, descobri casos bem pouco conhecidos dos habitantes”, diz ele, que criou a série O Bairro da Cripta (LP-Books). Conheça a seguir alguns dos seus relatos do outro mundo.
1. Funcionário da Câmara dos Vereadores, o ascensorista Aristides Saturnino foi tema de reportagem da revista interna do órgão ao afirmar ter visto aparições em elevadores e na garagem do edifício.
2. Vizinho ao próprio legislativo municipal, o Viaduto Jacareí, no centro, também é cenário de fatos inexplicáveis: transeuntes garantem ver vultos e ouvir gritos “selvagens” por ali de vez em quando.
3. Não faltam relatos de lamentos nas ruínas do Casarão do Anastácio, construção de 1920 na Marginal Tietê, na altura da Rodovia Anhanguera, onde antes havia uma fazenda com escravos.
4. Em outubro, alunos da academia de polícia foram fotografados ao lado de uma sombra com contornos femininos no prédio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, no centro.
5. Em um antigo edifício de 1929, no número 239 da Rua 7 de Abril, moradores dizem que as luzes se acendem sozinhas e a campainha toca pontualmente todo dia às 12h08, sem ninguém à porta.