As atrações imperdíveis em 2012: arte
Pinturas, gravuras e esculturas em diferentes museus da cidade
Um mestre da Pop Arte
Andy Warhol tem sido um habitué da cena de mostras paulistanas. Ganhou uma retrospectiva na Estação Pinacoteca, em 2010, e uma individual com vídeos no Sesc Pinheiros, em 2011.
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Agora é a vez de as polaroides do controverso artista pop (1928-1987) serem exibidas ao público. A exposição acontece em maio, no MIS. No mesmo mês, o museu traz à cidade imagens clicadas pelo brilhante fotógrafo húngaro André Kertész (1894-1985).
Giacometti na Pinacoteca
Um dos nomes fundamentais da arte no século XX, o suíço Alberto Giacometti (1901-1966) nunca teve uma individual no Brasil. Isso vai mudar em março, com uma ampla mostra na Pinacoteca que terá curadoria de Véronique Wiesinger, diretora da Fundação Alberto e Annette Giacometti, de Paris. Serão exibidas entre setenta e oitenta esculturas, inclusive algumas das célebres figuras alongadas, mas haverá também pinturas, fotografias e trabalhos sobre papel.
O museu da Luz terá, em julho, mais uma exposição internacional, “Cor no Tempo e Espaço”, dedicada à produção do venezuelano Carlos Cruz-Diez, expoente do movimento cinético. Na Estação Pinacoteca, por sua vez, os espectadores poderão conferir, em março, uma retrospectiva da fluminense Lygia Pape (1927-2004). Organizada pelo Museu Reina Sofia, de Madri, a montagem está atualmente em Londres e mereceu boas críticas. Há pinturas, gravuras, desenhos, livros, filmes, objetos e intervenções.
De Roma aos contemporâneos
Primeira grande mostra do ano, “Roma — A Vida e os Imperadores” tem abertura prevista para o dia 25, no Masp. São 370 peças, entre esculturas, joias, mosaicos, afrescos, vestimentas e outros objetos relacionados ao cotidiano daquele período.
No segundo semestre, um evento bem contemporâneo deve atrair um bom público: a trigésima edição da Bienal de São Paulo. Depois de ressurgir com uma ótima montagem em 2010, a Bienal terá curadoria do venezuelano Luis Pérez- Oramas, que integra os quadros do MoMA, em Nova York. “A iminência das poéticas” (seja lá o que isso signifique) é o tema escolhido, e cerca de 120 artistas devem participar. Alguns já foram anunciados — entre eles, o alemão August Sander e o francês Bernard Frize.
Museus agitados
Ícone da pintura metafísica italiana, Giorgio De Chirico (1888-1978) é tema de “O Sentimento da Arquitetura”, formada por 45 pinturas, dez esculturas e 66 gravuras. A retrospectiva chega em maio ao Masp, que vai apresentar também exposições do gênio barroco Caravaggio (1571-1610) e de Amedeo Modigliani (1884- 1920), além de uma sobre o Renascimento na Alemanha.
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Fora isso, outros museus de São Paulo preparam mostras promissoras. Caso do MAM, com Wolfgang Tillmans (março), Oswaldo Goeldi (junho) e Adriana Varejão (setembro). Ainda neste semestre, o Instituto Tomie Ohtake recebe individual do americano Jasper Johns.