André Stolarski, designer da Bienal, morre aos 43 anos em São Paulo
O designer não resistiu a uma infecção pulmonar decorrente de complicações de um tratamento contra o câncer
O designer André Stolarski, 43 anos, morreu na madrugada deste sábado (31) em São Paulo, em decorrência de uma infecção pulmonar causada por complicações do tratamento de um câncer, descoberto em 2010. O corpo seria cremado no Cemitério da Vila Alpina, às 16h.
Formado em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, o designer dirigiu o departamento de design e museografia do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro entre 1998 a 2000. Ele também era sócio-diretor da produtora Tecnopop, onde desenvolvia projetos nas áreas editoral, expositiva e de identidade visual.
“Quem teve a sorte de conhecê-lo sabe o tamanho da inteligência, generosidade, talento e amabilidade deste designer e amigo insubstituível. A Tecnopop carrega a marca do André em seu trabalho, metodologia e nas lembranças e ensinamentos que deixou para cada um de nós. Viva você, querido Andy”, diz nota de pesar publicada na página da empresa no Facebook.
Stolarski coordenava também o setor de comunicação da Fundação Bienal de São Paulo. Entre seus trabalhos recentes estava o desenvolvimento do projeto visual da 30º edição do evento.
Também lançou o título “Alexandre Wollner e a Formação do Design Moderno no Brasil” e traduziu para o português o livro “Elementos do Estilo Tipográfico”, do canadense Robert Bringhurts, ambos editados pela Cosac Naify, em 2005. Ele ainda assina as traduções de Pensar com Tipos (2006) e ABC da Bauhaus (2009), da americana Ellen Lupton.
Stolarski deixa a mulher, a geógrafa Flavia Grimm.