‘Amor à Distância’ faz uma abordagem clara e sincera do sexo
Comédia romântica com Drew Barrymore e Justin Long agrada a homens e mulheres
Drew Barrymore não joga no time das superstars, onde estão Angelina Jolie e Nicole Kidman, mas é uma das atrizes mais interessantes de sua geração. Começou a carreira em ‘E.T.’ (1982), deu a volta por cima após se envolver com álcool e drogas ainda na adolescência e hoje, aos 35 anos, estrela e até produz alguns de seus filmes — um deles foi ‘As Panteras’. Sem medo de arriscar, a loira comete deslizes e acertos. Se decepcionou no ano passado como diretora do fraco ‘Garota Fantástica’ (lançado apenas em DVD), exala simpatia na pele da protagonista de Amor à Distância.
Trata-se de uma comédia romântica cujo tema agrada a plateias de ambos os sexos. Afinal, muitos casais deixaram de viver um grande amor por causa de endereços distantes. É essa a situação da jornalista Erin (Drew) e do produtor musical Garrett (Justin Long). Eles moram em Nova York, são solteiros e antenados. Ao se conhecerem num bar, descobrem afinidades, passam a noite juntos e… dias depois, vem a bomba: Erin vai mudar para São Francisco; Garrett, que tem emprego numa gravadora, ficará em Manhattan.
Embora tenha dispensáveis situações apelativas, o longa-metragem, que marca a estreia na ficção da documentarista Nanette Burstein (de ‘O Show Não Pode Parar’ e ‘American Teen’), apresenta saldo positivo no casamento do humor com o romance. A irresistível química entre Drew e Long (‘Duro de Matar 4.0’) e a sinceridade na abordagem do sexo no relacionamento conseguem tornar o programa afinado e acima da média.
AVALIAÇÃO ✪✪✪