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Amigo de Doria cria grupo “João Presidente” no WhatsApp

A comunidade, montada pelo empresário Sérgio De Nadai, tem 256 participantes. Mas o prefeito não gostou nada da ideia

Por Sara Ferrari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 Maio 2017, 15h37 - Publicado em 9 Maio 2017, 15h26
O prefeito Doria: ele pediu para sair do grupo (SUAMY BEYDOUN/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO/Veja SP)
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Se João Doria saísse candidato à Presidência em 2018, ele poderia contar com pelo menos 256 apoiadores. Esse é o número de participantes do grupo de WhatsApp “João Presidente”, criado pelo empresário Sérgio De Nadai.

Criado no sábado (6), a comunidade atingiu o limite máximo de integrantes em poucas horas. “Tudo começou como uma brincadeira. Era para ser um grupo apenas de pessoas mais próximas do Doria. E acabou ganhando esse nome”, explicou Nadai, um dos melhores amigos do prefeito, a VEJA SÃO PAULO. “À medida em que alguns iam saindo porque não aguentavam tantas mensagens, outros eram incluídos. Muita gente me procurou pedindo para entrar”.

O único que não gostou da ideia foi o próprio prefeito. “O Doria me ligou no domingo dando uma bronca terrível. Pediu que tirasse ele e a esposa do grupo imediatamente. Queria que eu acabasse com a comunidade”, admitiu.

Chateado, Nadai conta que pediu desculpas e passou a administração do grupo para outra amiga, Maria Cecília Moura. Depois do ocorrido, o grupo passou a se chamar “João Doria Acelera”, em alusão ao slogan da campanha do prefeito na cidade de São Paulo.

“O João é um bom candidato para substituir o Alckmin, se for necessário. Ele seria o jogador no banco de reservas; alguém à altura. Os dois são ótimos gestores, trabalhadores e corretos. Sua candidatura tiraria um pouco da frente esse pessoal que é político de carreira”, complementou.

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Em nota, a assessoria de Doria afirmou que ele “continua focado em ser um bom prefeito para a cidade de São Paulo”.

Nadai é um dos nomes envolvidos na máfia da merenda escolar. As empresas De Nadai Alimentação e Convida Alimentação, nas quais é dono — ao lado do irmão, Fabrício Arouca De Nadai — são acusadas de superfaturar contratos para fornecimento de merenda em escolas de pelo menos 57 cidades de São Paulo e de outros Estados, de acordo com reportagem de VEJA.

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