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Um novo mercado natalino: empresária investe no aluguel de árvores

Com decorações personalizadas, árvores para aluguel atraem famílias e empresas na capital e renovam a tradição do fim de ano

Por Humberto Abdo
26 nov 2021, 06h00
Na foto, Andréa Okamoto, empresária no ramo de aluguel de árvores natalinas, aparece no meio de árvores, Papais-Noéis e outros enfeites temáticos nas cores vermelho, verde, branco e dourado. Ela é uma mulher de cabelos vermelhos, pele branca e veste uma blusa estampada vermelha e uma calça jeans.
De todos os tamanhos: árvores tradicionais ainda são as favoritas. (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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Todo ano, Andréa Okamoto arrasta os móveis de seu comércio para receber interessados em um serviço raro na cidade: o aluguel de árvores natalinas. A especialidade surgiu sem querer, por incentivo de uma cliente. “Quando inaugurei minha loja de móveis e decoração, montei uma árvore na porta porque já era outubro”, relembra. “Entrou uma moça perguntando ‘você aluga?’ e eu disse ‘sim’, sem nem pensar.”

Treze Natais depois, essa ainda é a época mais lucrativa para a empresária, que sempre atende no endereço fixo de Santo André e em uma loja temporária (neste ano, são duas, instaladas no Shopping ABC e no Grand Plaza Shopping). Os valores vão de 1 200 a 5 800 reais e dão direito a todo o período de festas, de outubro a janeiro. São mais de 100 modelos disponíveis, dos pinheiros tradicionais às versões temáticas, entre elas a favorita árvore da Disney. “Todo ano faço algo diferente. Já tive a árvore ‘Disney de gala’, uma outra cheia de Mickeys vestidos de Papai Noel e até a árvore do Olaf (personagem do filme Frozen).” Todas as opções são artificiais, medem de 1,5 metro a 3 metros de altura e têm cerca de 1 300 galhos — um pouco acima da média, para dar aquele volume extra.

Cada pedido é montado por sua equipe na casa do cliente. “Atendo alguns políticos e personalidades, como a apresentadora Solange Frazão e a influenciadora Beth Russo. Nesses casos, vou eu mesma”, observa. “Eles podem ter uma árvore diferente todo ano, mas a tendência é sempre começar pela clássica vermelha e dourada. Depois querem inovar, e aí nós usamos a criatividade.”

Por enquanto, Andréa ainda não precisou se preocupar muito com a presença de novos concorrentes — na capital, a Sweet Natal é uma das poucas opções e cobra de 2 800 a 5 900 reais para a locação de novembro a janeiro, incluindo enfeites, iluminação e a “saia” nos pés da árvore.

Até hoje, as grandes empresas da capital são as mais interessadas na alternativa para enfeitar o ambiente de trabalho sem perder muito tempo. Nesses casos, os pedidos costumam ser bem mais específicos. “Para combinar com o logotipo, já tive composições em azul, vermelho e amarelo e outra inteira em tons de rosa e preto”, conta. “Quando me pedem alguma referência da rede social Pinterest, já sei que será algo importado ou difícil de achar por aqui, mas respiro fundo e tento reproduzir. Se pudesse, trabalharia com Natal o ano todo.”

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