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Aloysio Nunes será o 7º ministro de Temer na gestão Doria

Ele assumirá suas funções no governo paulista no dia 5 de fevereiro

Por Estadão Conteúdo
28 dez 2018, 10h09

O ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes (PSDB) vai presidir a Investe SP, agência paulista de promoção de investimentos, a convite do governador eleito João Doria, também do PSDB. Ele assumirá suas funções no governo paulista no dia 5 de fevereiro. Aloysio Nunes é o sétimo ministro do governo do presidente Michel Temer a fazer parte da gestão do tucano em São Paulo, que já mira nas eleições de 2022. 

A Investe SP é um órgão que fica sob responsabilidade da Secretaria da Fazenda, Planejamento e Gestão, que será encabeçada por Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda de Temer. Além dos dois, serão nomeados Rossieli Soares (Educação), Sérgio Sá Leitão (Cultura), Alexandre Baldy (Transportes Metropolitanos) e Vinícius Lummertz (Turismo). Gilberto Kassab, anunciado como chefe da Casa Civil de Doria, pediu licença do cargo nesta quinta-feira.

Sétimo nome de Temer anunciado por Doria, Aloysio Nunes evitou nesta quinta-feira comentar as recentes rusgas entre o governador eleito e o presidente. 

Na campanha eleitoral, Temer gravou vídeo no qual diz que Doria fez críticas diretas ou indiretas a seu governo, apesar dos elogios feitos anteriormente. “Você muitas vezes tenta dissociar a figura do presidente da República da figura dos partidos que o apoiam, mas eles estão no meu governo e estão apoiando precisamente você. Desacelera”, afirma Temer no vídeo, numa alusão ao bordão “acelera” usado pelo ex-prefeito de São Paulo. 

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“Não vou comentar isso. Doria procurou se cercar das pessoas que considera as mais adequadas para a função”, disse Aloysio à reportagem. Ele afirmou que se reunirá com Doria para definir as prioridades de sua atuação na Investe SP. “É uma agência muito importante, de excelência, e posso aproveitar uma conjuntura que parece que vai ser favorável para a economia brasileira e, por isso, para a economia paulista”, afirmou. “Vamos nos reunir com a secretaria para apresentar um programa de trabalho ao governador.”

Transição

Aloysio Nunes também não quis comentar polêmicas relacionadas ao Itamaraty na transição para o governo Jair Bolsonaro (PSL), como os “desconvites” aos presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel, para a cerimônia de posse. O futuro chanceler, Ernesto Araújo, também afirmou que nenhum integrante do governo da Nicarágua estará no evento. Inicialmente, a diplomacia brasileira havia convidado todos os países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas. 

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Aloysio Nunes, por outro lado, elogiou a aproximação de Bolsonaro com Israel – o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, se reúne hoje com Bolsonaro e confirmou presença na posse. “Acho positiva (a aproximação). Temos uma excelente relação com Israel. Há muitos programas de cooperação, principalmente na área de ciência, tecnologia e defesa, e acho muito positivo”, disse. 

O atual chanceler tem formação em Direito pela Universidade de São Paulo e cursou Economia Política na Universidade de Paris VII e Ciências Políticas na Universidade de Paris I. Tornou-se procurador do Estado de São Paulo em 1981. Iniciou sua carreira política como deputado estadual de São Paulo, e foi vice-governador, deputado federal e senador. Em 2014, candidatou-se a vice-presidente na chapa encabeçada por Aécio Neves (PSDB), derrotado por Dilma Rousseff (PT) no 2.º turno. 

No governo Fernando Henrique Cardoso, chefiou a Casa Civil (1999) e foi ministro da Justiça (2001). No atual governo, assumiu as Relações Exteriores em 7 de março de 2017. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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