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Adolescente diz à polícia que foi torturado após furtar chocolate

Jovem de 17 anos afirmou ter sido chicoteado por seguranças de supermercado durante quarenta minutos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 3 set 2019, 18h36 - Publicado em 3 set 2019, 12h19
Garoto foi até a polícia para dizer que foi torturado (Reprodução/Veja SP)
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Um adolescente de 17 anos disse nesta segunda-feira (2) que foi torturado por dois seguranças de um supermercado da Zona Sul de São Paulo após ter tentado furtar um chocolate.

A informação consta em um boletim de ocorrência registrado por ele no 80º DP, localizado na Vila Joaniza, também na Zona Sul. Aos policiais, o garoto detalhou o que aconteceu.

Ele disse ter sido espancado por 40 minutos por funcionários do supermercado Ricoy, situado na mesma região. De acordo com o adolescente, os seguranças o levaram para um quarto nos fundos da loja. Lá, teriam tirado sua roupa, o amarrado e batido nele usando um chicote feito com fios elétricos.

No BO, os empregados do estabelecimento são chamados de Santos e Neto. O jovem contou ainda aos agentes que um dos seguranças o ameaçou de morte caso contasse o que aconteceu para alguém.

O caso, segundo o jovem, aconteceu no mês passado. Ele afirmou que não tinha procurado a polícia antes por medo. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso. Os funcionários citados pelo garoto foram intimados a prestar depoimento na tarde desta terça-feira (3).

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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o rapaz sendo chicoteado pelos dois seguranças. Em nota, a assessoria de imprensa da Ricoy informou que a empresa ficou “chocada” com a tortura. Diz ainda no texto que os seguranças pertenciam a uma companhia terceirizada e que eles não prestam mais serviços ao Ricoy.

“Ficamos chocados com o conteúdo da tortura gratuita e sem sentido. Ficamos muito abalados com a notícia”, afirma na nota. “A Ricoy já disponibilizou uma assistente social para conversar com a vítima e a família. Daremos todo o suporte que for necessário”.

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