Vai pegar: Óculos de sol coloridos
É difícil fazer vistas grossas ao color blocking (vulgo bloco de cores). A tendência de misturar cores num mesmo look — digamos, camiseta azul, calça laranja, sapatos verdes, relógio amarelo — tinge agora os óculos de sol. O mais quente é optar pelo bloco de cores numa única armação: aros numa cor, hastes noutra e lentes numa terceira.
+ 28 tendências do verão
+ A tendência do color blocking, por Isabella Fiorentino
Há quem faça o jogo bicolor: laranja e roxo, azul e vermelho… As armações variam do acrílico opaco ao transparente, com efeito “cor de bala”, passando pelo metalizado. E, para quem é monocromático, nada de cair no preto ou no marrom: tons cítricos e vibrantes como o azul, o verde e o pink vêm com tudo.
Vai pegar: Batom-gloss
Nem tão forte, nem tão brilhante. O novo hit da maquiagem para os lábios reúne, na mesma fórmula, o melhor do batom e o melhor do gloss. A saber: a cor vem do batom clássico, só que é bem mais suave, e o brilho do gloss não tem o gruda-gruda típico dessa categoria de produto. Seu segredo está na composição: menos cera (portanto, menos pigmento) e mais partículas para refletir a luz. “É perfeito para destacar a boca sem chamar atenção demais”, diz Lavoisier Souza, maquiador da Eudora, que acaba de lançar oito tons (R$ 19,00 o tubinho).
Vai pegar: Carteiras gigantes
Freud jamais explicaria a relação das mulheres com a bolsa. Embora ela seja um item útil, o que dita a preferência por um modelo é uma lista de razões, digamos, fúteis: da cor ao forro. Só isso justifica a ascensão da maxicarteira, com até cinco vezes o tamanho de uma carteira de mão convencional. Sem alça, é um pouco desajeitada para carregar. Também não dá para exagerar no recheio, caso contrário se torna impossível levá-la entre o corpo e o braço. “Mas vale também usá-la vazia, só para fazer estilo”, diz a designer Serpui Marie, que ganhou fama internacional produzindo modelos menores, que agora considera “mixos” perto dessas versões de 40 centímetros de comprimento por 33 centímetros de altura.
Vai pegar: Shopping bag de trabalho
A onda das ecobags fez um bem não só ao planeta, mas aos homens. Recém-acostumados a carregar as sacolas de compras sem medo de desafiar o QM — quociente de masculinidade —, executivos podem considerar uma proposta à mão: substituir as pastas de couro por shopping bags à altura de um terno moderno. Da italiana Gucci à americana Coach, que se instala em São Paulo em março, muitos apostam em versões refinadas de sacolas de feira para homens — a mais nova e cobiçada fatia do consumo do mercado de acessórios —, pensadas para desbancar as 007. No desfile da Burberry, dos treze modelos, dez são sacolas com alças de mão, dois são carteiras e apenas um é uma pasta. E nem ela é convencional: parece uma mala colegial da década de 60.