(Foto: Image Source/Folhapress)

O médico Edilson Zancanella, coordenador do Departamento de Medicina do Sono da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, responde:

No geral, o ronco é um estreitamento da passagem do ar pela via aérea, desde o nariz até a traqueia. Alguns cuidados importantes para diminuí-lo podem ser feitos. Um deles é a perda de peso, já que, quando engordamos, aumentamos a circunferência abdominal e do pescoço. Esse alargamento deixa o espaço interno mais apertado fazendo com que, à noite, com os músculos ainda mais relaxados, produzamos barulhos. A ingestão de álcool também pode potencializar o ronco, assim como os medicamentos “tarja preta”, como Rivotril.

+ Por que acordamos com mau hálito?

Outras medidas de qualidade de vida podem melhorar o sono de uma forma mais completa. Ter horários regulares para dormir, um ambiente calmo e com pouca luz, além de um colchão e de um travesseiro adequados são alguns exemplos. Não podemos esquecer que o ronco é um sinal de que é preciso buscar uma avaliação médica. Ele pode ser a ponta de um iceberg. Um monitoramento pode identificar doenças que são mascaradas por ele, como a apneia do sono, que pode se desenvolver ainda mais em pessoas hipertensas ou diabéticas.

Embora qualquer pessoa, independentemente da idade, possa sofrer com o problema, são os homens, a partir dos 40 anos, que têm mais propensão ao ronco.

*O conteúdo deste post não substitui uma consulta médica. Procure sempre seu médico.

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