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Edifício modernista de 2013

E se fosse possível morar em um prédio modernista novinho? Esse conceito serviu de base para a criação da incorporadora Moby, lançada em 2011 pelo administrador Eduardo Andrade de Carvalho. Depois de alguns anos atuando no mercado imobiliário, ele decidiu trilhar o próprio caminho. Amante da arquitetura, passou uma temporada na Holanda (Roterdam e Amsterdam) […]

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Atualizado em 27 fev 2017, 11h13 - Publicado em 20 mar 2013, 16h50

Projeção da fachada do edifício Amoreira: modernismo revisitado (Fotos Divulgação)

E se fosse possível morar em um prédio modernista novinho? Esse conceito serviu de base para a criação da incorporadora Moby, lançada em 2011 pelo administrador Eduardo Andrade de Carvalho. Depois de alguns anos atuando no mercado imobiliário, ele decidiu trilhar o próprio caminho. Amante da arquitetura, passou uma temporada na Holanda (Roterdam e Amsterdam) com um grupo de incorporadores estudando  estilos e influências presentes na paisagem urbana. De lá,  seguiu para Londres, na Inglaterra, para uma visita ao escritório de Richard Rogers, vencedor do Prêmio Pritzker de 2007, equivalente ao Nobel da arquitetura. Em São Paulo, ele cursa uma pós-graduação na Escola da Cidade, especializando-se em geografia e arquitetura de países americanos.

Tudo isso para ganhar bagagem para produzir edifícios com plantas versáteis e bem aproveitadas e estética de forte inspiração modernista. É o caso do Amoreira, o primeiro empreendimento da Moby,  já está em fase de vendas, com mais da metade das 42 unidades comercializadas. Ele fica no Jardim Prudência, na Zona Sul, entre Vila Mascote e Chácara Flora. As plantas têm 61 metros quadrados com opção de um ou dois dormitórios e saem por 500 000 reais cada (8 300 reais o metro quadrado). “A ideia foi fazer algo bem feito, e não algo extravagante”, diz Carvalho.  “Ser contemporâneo não é sinônimo de ser bom; é preciso cuidado”, afirma.

Interessante é que o projeto reflete uma série de tendências e preocupações bastante atuais tanto para quem mora e quanto para quem produz arquitetura em São Paulo. As dependências de serviço, por exemplo, são enxutas, em detrimento das áreas de convivência, privilegiadas  (já falamos dessa tendência aqui no blog). Em outras palavras, sai o quarto de empregada e entra uma varanda integrada à sala. Essa varanda é uma parte especial do projeto, pois fica dentro corpo do edifício, aproveitando bem o espaço compacto. Para arrematar, é protegida por um brise-soleil (ícone modernista usado para evitar a incidência direta do sol nos ambientes) móvel, que dá charme e praticidade.  O tamanho dos quartos e dos banheiros são generosos se comparados a outros edifícios nessas proporções. O quarto da suíte, por exemplo, tem 10 metros quadrados de área. No hall, haverá um enorme painel de madeira de Newton Mesquita e no subsolo, um bicicletário. Em vez de muros, uma cerca, com parte do jardim do lado de fora — uma maneira de ser gentil  com a cidade e estabelecer uma relação saudável com a rua. Outra característica curiosa é que o térreo abrigará duas unidades, que terão aquela cara de casa, com vista para o jardim, porém dentro da infra de segurança típica dos condomínios. O preço delas é um pouco mais alto, 663 000 reais.

A iniciativa da Moby mostra a força desse novo nicho que começa a ser explorado pelas incorporadoras, de imóveis com boa arquitetura e bastante funcionais. Indica também que dá para morar bem num espaço pequeno, coisa rara mesmo na imensidão do mercado imobiliário paulistano.

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A sala do apartamento na unidade decorada: 60 metros quadrados com sacada e opção de um ou dois dormitórios

A varanda dentro do corpo do edifício (aqui, na unidade decorada)

 

Perspectiva dos brises móveis, de forte inspiração modernista

A piscina, no térreo, que ficará ao lado de duas unidades também térreas, algo bem incomum nos condomínios

 

Mais uma dica do colega Jonas Lopes, tks.

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