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Por Bárbara Öberg
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Suando (de verdade) no trabalho

Olha, eu já vi de tudo um pouco pra driblar a preguiça, a falta de tempo e todo o resto – e sair do sedentarismo… Até aquelas máquinas que fazem ginástica por você. Mas, veja bem, mesa de trabalho fixada sobre uma esteira é algo novo pra mim, embora o troço não seja tão novo […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 18h04 - Publicado em 8 abr 2015, 20h14
A jornalista Amy Harmon, do NYT, que trocou sua estação de trabalho por uma treadmill desk. Ao lado, ela mantém a mesa convencional e se divide entre as duas. Foto: reprodução

A jornalista Amy Harmon, do The New York Times, trocou sua estação de trabalho por uma treadmill desk, uma estação de trabalho com esteira. Foto: reprodução

Olha, eu já vi de tudo um pouco pra driblar a preguiça, a falta de tempo e todo o resto – e sair do sedentarismo… Até aquelas máquinas que fazem ginástica por você. Mas, veja bem, mesa de trabalho fixada sobre uma esteira é algo novo pra mim, embora o troço não seja tão novo assim. Pelo menos, não lá fora. Ao acaso – numa dessas navegadas na internet que você começa num canto e vai parar sabe-se lá onde – eu cai num artigo do The New York Times de setembro de 2008, em que o médico endocrinologista James Levine fala sobre seu invento: o treadmill desk.

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Na prática: uma estação de trabalho em que você executa as funções básicas como digitar, ler, falar ao telefone e, claaaaro, caminhar na esteira. Ahhhh, supersimples… (estou sendo cínica, gente), numa velocidade entre 1,5 km a 6,5 km por hora.

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Pois é, no meu caso, é difícil, embora a gente (digo, nós mulheres) consiga responder e-mails e se maquiar enquanto dirige. Achei bem estranho. Mas… O fato é que doutor Levine já conseguiu ajudar um bocado de gente, pacientes sedentários, cardíacos e obesos que passaram a caminhar mais de 5 quilômetros por dia, sem suar muito a camisa, e ainda eliminar 130 calorias por hora. No artigo que escreveu, ele disse que em menos de um ano já havia vendido 335 walkstations nos Estados Unidos, ao preço de 4 000 dólares cada. Quem comprou? Grandes empresas como GlaxoSmithKline e Best Buy. E uma jornalista do The New York Times.

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Enquanto eu… Bem, eu nem sabia da existência da coisa. E também não pagaria esse preço, voilà. Aliás, logo após a publicação do artigo, lá atrás, um outro personagem exigindo pra si o invento dessas máquinas: o professor de psicologia Seth Roberts, da Universidade da Califórnia (Berkeley), disse ter criado como uma mesa similar em 1996 . Oito anos antes, portanto, que Levine.

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De lá pra cá, a coisa evoluiu. Tem até livro sobre o tema – coisa de americano, sabemos. O próprio The New York Times fez outro artigo, desta vez com uma repórter testando a máquina. Na verdade, ela colocou uma dessas engenhocas na estação de trabalho. No meio da redação! É uma reportagem interessante e divertida, até. Porque convenhamos… imagina se fosse você… E a moça relata o perigo do sedentarismo. Algo na linha: ficar sentado é o novo cigarro.

Já há várias empresas americanas que fabricam essas estações de trabalho, como Steelcase (a mais cara, 4 500 dólares) até as mais populares, a exemplo das marcas LifeSpan, Ergotron, TreadDesk com preços que começam em 1 000 dólares. E vende na Amazon. Não sei se aqui no Brasil, a moda vai pegar. Eu, em particular, achei estranho. Mas vai saber, né?

Um beijo, até mais.

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