Dez doces que marcaram os anos 80
Um objeto voador não-identificado atingiu a testa do técnico Muricy Ramalho, do Santos, no fim da partida contra o Cerro Porteño, na última quarta. Há quem jure, para irritação da torcida do alvinegro praiano, que foi um pirocóptero. Este post não se propõe a desvendar tal mistério. É que, de tanto ouvir falar no tal […]
Um objeto voador não-identificado atingiu a testa do técnico Muricy Ramalho, do Santos, no fim da partida contra o Cerro Porteño, na última quarta. Há quem jure, para irritação da torcida do alvinegro praiano, que foi um pirocóptero.
Este post não se propõe a desvendar tal mistério. É que, de tanto ouvir falar no tal pirocóptero, um dos hits infantis dos anos 80, fomos tomados por uma onda de nostalgia e lembramos um monte de doces famosos da época.
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1. Pirocóptero
Comecemos pela “arma” que teria atingido Muricy. Tratava-se de nada mais que um pirulito que trazia uma hélice colorida no palito — daí o genial nome. A criançada consumia o doce e depois se esbaldava fazendo-o voar. Pirocópteros provaram que nem tudo que sobe desce: muitos caíam em telhados alheios e, como havia vários de cores iguais, provocavam confusão de gente querendo tomar o brinquedo alheio.
2. Bala Soft
Eu já engasguei com bala soft. Assim reagem onze entre dez pessoas que foram crianças na década de 80. Aliás, foi o primeiro prazer perigoso de muita gente dessa geração: colorida, enchia os olhos e era uma delícia, porém, entalava na goela muito facilmente.
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3. Cigarrinhos de chocolate
Ah, bons tempos aqueles em que não existia o politicamente correto… Até os doces tinham formatos bizarros, caso dos inesquecíveis cigarrinhos de chocolate Pan. A diversão era imitar os pais fumando um chocolatinho — que, por sinal, era beeeem ruim.
4. Suco em formato de Fusca, frutas, revólver…
Duvidamos que alguém tenha se dado o trabalho de estudar a composição dos sucos “de fruta” que vinham dentro. Ainda bem, diga-se. Mas eis outro exemplo de doces pré-politicamente-corretos. A cara é péssima, mas a gente adorava. Depois de muito brincar de atirar nos amiguinhos, dava cabo do refresco colorido.
5. Minichicletes
Coloridos e deliciosos. Não precisa dizer mais nada para explicar o sucesso dos minichicletes Addams.
6. Ploc monsters
Pode ter certeza que muitos dentistas compraram casa de praia graças a doces como o chiclete Ploc Monsters. OK, pode ser que nem tivessem mais açúcar que a média. A questão era que a gente mascava caixas e caixas devido às figurinhas: eram imagens de monstros com nomes normais — uma mula de sete cabeças chamada, sei lá, Maria. Bastava aplicar numa superfície (um caderno, por exemplo) e raspar para tirar uma com a cara dos colegas.
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7. Chocolate Surpresa
Hoje, num Brasil pós-Kinder Ovo, pode ser difícil entender a surpresa que havia nesse doce — ficou bem sem graça em comparação com os brinquedinhos do concorrente. Mas, para a criançada eighties, era um encanto. Cada barra continha um cartão com informações sobre determinado animal, que também aparecia em alto relevo no chocolate.
8. Dip n’ lik
Em inglês, o verbo “dip” é usado para comidas que são mergulhadas num molho antes de serem consumidas. Tipo nuggets em uma piscininha de barbecue, sabe? A gente fazia isso com o pirulito sem gosto que vinha no Dip n’ Lik: colocava-o num envelopinho cheio de uma espécie de açúcar com sabor de cereja, uva ou laranja. E viva a cárie!
9. Lanche do Fofão
Não satisfeito em assustar crianças em sua versão boneco, o Fofão resolveu se enfiar em nossas lancheiras da escola. O pacote continha uma versão mais pobrinha dos lanches Mirabel, biscoito wafer também onipresente da época.
10. Dadinho (também chamado de Gamadinho)
A embalagem metalizada fazia sucesso, o tablete de amendoim dentro também. E assim nasceu um ícone da década.