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Mulheres vendem virgindade em site controverso

A plataforma Cinderella é administrada por Jan Zakobielski, um jovem de 27 anos que toca o negócio em seu quarto, na casa dos pais

Por Ana Carolina Soares
20 nov 2017, 12h12

Nas últimas semanas, o site Cinderella Escorts ganhou manchetes em jornais do mundo todo. Em um leilão virtual na plataforma, Giselle, uma modelo americana de 19 anos, vendeu sua virgindade.

Por 3 milhões de dólares (quase 10 milhões de reais), quem arrematou a experiência foi um empresário dos Emirados Árabes. Ele desbancou a oferta de um “ator de Hollywood”, não foi identificado.

“Nunca imaginei que conseguiria tanto dinheiro. É um sonho que se tornou real”, disse Giselle em entrevista ao tabloide inglês The Sun. Com o dinheiro, ela pretende viajar pelo mundo e depois bancar sua faculdade. “Acredito que vender a virgindade é uma forma de empoderamento. Não entendo como tem gente que não aceita.”

Jan Zakobielski: o “príncipe” da Cinderella (Reprodução Facebook/Veja SP)

Quem vai levar 20% dessa bolada é Jan Zakobielski, o dono e idealizador do Cinderella. A história dele lembra a de Tom Cruise, no clássico Negócio Arriscado: o alemão é um jovem tímido, de 27 anos, sem namorada, que vive com uma pais em uma casa de classe média alta na cidade de Dortmund, na Alemanha. Em seu quarto, em um computador pessoal, ele criou o site no ano passado. “Meus pais sabem e aprovam o que faço”, afirmou em entrevista ao site inglês MailOnline.

Além de atualmente oferecer em leilão a virgindade de mulheres (hoje, são 39), ele também apresenta acompanhantes, algumas até starlets de filmes pornô. Todas só podem ser contratadas depois de um depósito de 40% do valor do serviço na conta dele, o resto é pago à garota no local (o preço mais barato é 1 730 euros, cerca de 6 500 reais).

Nesse “catálogo humano”, há muitas alemãs, russas e americanas. Por ora, nada de brasileiras cadastradas. Homens também não aparecem nessa vitrine virtual.

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Giselle, a modelo americana que vendeu sua virgindade por 3 milhões de dólares (Reprodução/Veja SP)

Zakobielski diz que por mês é procurado por trinta jovens dispostas a se oferecer em seu site, mas em média, rejeita 80% delas. Ele pede um atestado psicológico de suas “meninas”. As virgens precisam também de um comprovante médico de que realmente mantêm o hímen intacto. “Se percebo que tem outra pessoa por trás da moça, rejeito a proposta.” A mulher também pode desistir do negócio a qualquer tempo. “Especialmente se o contratante não for um gentleman“.

Ao MailOnline, o jovem contou que os negócios vão muito bem e deve ampliar a plataforma. “Ninguém obriga nenhuma mulher a fazer nada que ela não queira. Todas são donas de suas própria vidas, opiniões e sexualidade”, conta.

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