Oscar Maroni diz que manterá promessa de cerveja grátis por prisão de Lula
Ele também prepara dois displays de 1,5 metro de altura com fotos de corpo inteiro de Sérgio Moro e Carmen Lúcia
O empresário Oscar Maroni, dono do Bahamas, anunciou: “Assim que Lula entrar na Polícia Federal de Curitiba e for preso, começarei a distribuir cerveja”, diz.
Em dezembro de 2016, ele prometeu em sua página no Facebook: caso o ex-presidente fosse parar atrás das grades, iria comemorar dando cerveja de graça para os frequentadores da casa “liberal” mais famosa da cidade, em Moema, da qual é dono. Nesta quinta (5), o juiz Sérgio Moro determinou a prisão do político. Na decisão, abriu ao petista a “oportunidade” de se apresentar voluntariamente à Polícia Federal de Curitiba até as 17h desta sexta-feira (6), “em atenção à dignidade [do] cargo que ocupou”.
“Já tenho 5 000 unidades da bebida aqui na casa, mas estamos atrás de mais litros”, conta. Se você já estiver convocando os amigos para a balada liberal, fique atento: a entrada ali custa entre 110 (homens e mulheres) e 510 reais (o casal).
O Bahamas funciona non-stop, 24 horas, e a promoção vai durar do momento do anúncio da prisão de Lula até meia-noite. “Assim que a pessoa vir a notícia na televisão, pode vir para cá”, afirma. “Pode ser 6h da manhã, de madrugada… Não importa o horário, o cliente poderá beber e comemorar até meia-noite, de graça.”
Ele também prepara dois displays de 1,5 metro de altura cada. Um estampará a foto de corpo inteiro do juiz Sérgio Moro e outro, de Carmen Lúcia, presidente do STF. As placas ficarão em frente ao Bahamas com uma faixa com os dizeres: “Obrigado Moro e Carmen Lúcia: vocês fazem a gente ter orgulho de ser brasileiro”. Será que eles vão gostar da homenagem? “Minha atividade é lícita, mas se eles forem moralistas, o problema não é meu”, conta Maroni.
O empresário diz também que se filiou ao Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e sairá candidato a deputado federal nestas eleições. “Registrarei em cartório 69 projetos, meu número favorito”, diz. “Minha principal bandeira é tornar crime hediondo desvio de dinheiro público.”