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Por Raul Juste Lores
Redator-chefe de Veja São Paulo, é autor do livro "São Paulo nas Alturas", sobre a Pauliceia dos anos 50. Ex-correspondente em Pequim, Nova York, Washington e Buenos Aires, escreve sobre urbanismo e arquitetura
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#SPSonha: uma nova Praça da Liberdade

O escritório Shieh propõe um espaço suspenso, que poderia receber projeções de filmes, abrigar cafés e restaurantes e ser ponto de concentração de eventos

Por Raul Justes Lores
Atualizado em 5 out 2018, 06h00 - Publicado em 5 out 2018, 06h00

A feirinha da Liberdade é a típica prova de obstáculos para o paulistano sedento de programação ao ar livre. Nos fins de semana, os frequentadores se apertam na calçada estreita como se estivessem dentro de um trem em Tóquio na hora do rush. Na superfície, a estação do metrô pouco pensou no conforto dos pedestres. Muitos deles se arriscam pelo meio da rua. Nem as barraquinhas de guloseimas podem respirar muito por lá. O escritório Shieh Arquitetos propõe uma nova praça para a Liberdade, a apenas uma quadra do metrô.

Vizinha a faculdades, poderia virar ponto de encontro e abrigar esse evento semanal e a festa do ano-novo chinês. A praça, de 6 000 metros quadrados, nasceria em uma plataforma suspensa sobre um quarteirão da Radial Leste, entre a Rua Galvão Bueno e a Avenida Liberdade. Ficaria sobre vigas instaladas nas extremidades da radial e no canteiro central.

A nova praça no projeto do Shieh Arquitetos (Shieh Arquitetos Associados/Veja SP)

Ao contrário do que ocorreu com a Praça Roosevelt ou o Anhangabaú, nem haveria necessidade de construir túneis sob esse tampão. Aproveitando o desnível entre as duas ruas, a inclinada praça teria degraus, em formato de arquibancada. A parte mais baixa, na Galvão Bueno, seria coroada com um prédio-ponte, em estrutura metálica, que poderia abrigar um café ou um restaurante — com sorte, concedidos à iniciativa privada, como no caso do Mirante Nove de Julho, atrás do Masp.

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Espaço poderia receber projeções à noite (Shieh Arquitetos Associados/Veja SP)

No sonho dos arquitetos, esse prédio-ponte receberia projeção de filmes à noite, servindo de tela a uma plateia acomodada na esplanada gramada. Com 42 anos de história, o escritório foi criado pelo arquiteto Shieh Shueh Yau (nascido em Taiwan e formado pela FAU-USP em 1975), e hoje também tem como sócios a mulher dele, Irene, e seus filhos, Leonardo e Kathia. Entre as obras que projetaram estão o Centro Cultural Jabaquara, o câmpus da Universidade São Judas Tadeu, o templo budista Zu Lai e uma escola para a Fundação Bradesco.

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