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Luisa Mell ataca uso de plumas em Carnaval e passista rebate

"Poucos se questionam sobre a origem das plumas e penas que adornam os corpos das deusas dos desfiles", escreveu a apresentadora e ativista no Instagram

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 fev 2018, 12h44

Luisa Mell usou seu perfil no Instagram para criticar o uso de penas e plumas em fantasias para os desfiles das escolas de samba no Carnaval. “Poucos se questionam sobre a origem das plumas e penas que adornam os corpos das deusas dos desfiles. Esse materiais nobres provêm de aves como faisão, pavão, ganso ou avestruz. E essas penas não caem naturalmente. Trata-se de uma indústria bastante cruel“, escreveu a ativista nesta terça (13).

Para arrancar as penas das aves, são uadas técnicas como a do zíper: elas são levantadas pelo pescoço, as pernas amarradas e então as suas penas são arrancadas. Esse processo provoca dor, sofrimento e as deixa expostas ao sol e a infecções graves. A luta dos animais durante este processo chega a provocar fraturas. Os avestruzes, que vivem aproximadamente 40 anos, todos os anos sofrem com essa brutalidade. É que as pessoas desses animais são uma verdadeira mina de ouro: uma única pena de faisão, por exemplo, pode chegar a custa 100 reais. Mas existem centenas de outros materiais. Mas infelizmente a maioria continua achando chique vestir penas verdadeiras, lotadas de dor e sofrimento. Lutarei até o fim por um carnaval sem crueldade!“, escreveu Luisa. Confira: 

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Poucos se questionam sobre a origem das plumas e penas que adornam os corpos das deusas dos desfiles. Esse materiais nobres provêm de aves como faisão, pavão, ganso ou avestruz. E essas penas não caem naturalmente. Trata-se de uma indústria bastante cruel. Para arrancar as penas das aves, são usadas técnicas como a do zíper: elas são levantadas pelo pescoço, as pernas amarradas e então as suas penas são arrancadas. Este processo provoca dor, sofrimento e as deixa expostas ao sol e a infecções graves. A luta dos animais durante este processo chega a provocar fraturas. Os avestruzes, que vivem aproximadamente 40 anos, todos os anos sofrem com esta brutalidade.” É que as penas desses animais são uma verdadeira mina de ouro: uma única pena de faisão, por exemplo, pode chegar a custar R$ 100! Mas existem centenas de outros materias! Mas infelizmente a maioria continua achando chic vestir penas verdadeiras… lotadas de dor e sofrimento Mas lutarei até o fim por um carnaval sem crueldade!

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No mesmo dia, Luisa usou seu perfil no Instagram para parabenizar Sabrina Sato por sua fantasia para o Carnaval: “Sabrina linda, obrigada rainha! Sabrina veio deslumbrante no Carnaval 2018, sem nenhuma pena! Sem precisar massacrar os animais! Todos meus aplausos e agradecimentos. Sem dúvida a fantasia mais linda deste Carnaval. Que vire referência. Exemplo! Porque alegria do Carnaval não combina com crueldade“, escreveu no clique.

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Sabrina linda, obrigada rainha! @sabrinasato veio deslumbrante no Carnaval 2018, SEM nenhuma pena! Sem precisar massacrar os animais!! Todos meus aplausos e agradecimentos!! Sem dúvida a fantasia mais linda deste carnaval! Que vire referência! Exemplo! Pq alegria do carnaval não combina com crueldade! Peço que me ajudem a agradecer a Sabrina, por ser linda de verdade! #obrigadaSabrina #sabrinasato #obrigadasabrinasato Esperamos q a Sabrina continue todos os carnavais, com fantasias sem crueldade!🙏🙏🙏

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Para ilustrar sua crítica, no entanto, a apresentadora e ativista usou uma foto que mostra uma parte da fantasia usada por Ana Beatriz Godoi, madrinha de bateria da Unidos da Vila Maria, tradicional escola de samba de São Paulo. Ao ver a publicação, a passista resolveu responder: em seu Instagram, compartilhou um clique antigo de Luisa Mell no Carnaval, usando uma fantasia com plumas.

Acho que a senhora Luisa Mell se esqueceu do seu passado. Antes de me atacar, vejam essa foto. No mínimo 300 penas de animais, sem contar que ela passou a noite no Carnaval. Ela deveria odiar, né? Você deveria odiar o Carnaval, mas estava lá aplaudindo…“, respondeu Ana Beatriz. Veja: 

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Acho que senhora @luisamell se esqueceu do seu passado , antes de me atacar … vejam essa Foto no mínimo 300 penas de animais . Sem contar que ela passou a noite no carnaval ela deveria odiar né @luisamell #deixemosanimaisempaz não é assim q ela me atacou ? Vc deveria odiar o carnaval mas estava lá aplaudindo …

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Os fãs de Luisa Mell a defenderam nos comentários: “Ela errou no passado mas está tentando consertar e você? Para que está feio!“, escreveu uma seguidora. “Evoluir sempre! Regredir jamais (mas aí você está de parabéns, é boa nisso além de passar vergonha)!“, opinou outro internauta. “Ainda bem que foi no passado, né? Não entendi esse ataque todo a Luísa Mell. Totalmente desnecessário esse discurso de ódio. Triste e feio!“.

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Após a repercussão, Ana Beatriz publicou um esclarecimento em seu Instagram nesta terça (13): “O que seria do Carnaval sem penas e plumas? Impossível imaginar, né? O fato é que o uso desses materiais é mais tradicional do que a figura indígena nos desfiles das escolas de samba. Respeito a opinião de todas as pessoas e ativistas que são contra o uso das penas. Mas tenho uma opinião um pouco diferente sobre o assunto“.

Não acho que podemos falar de exploração animal quando sabemos da origem dos materiais. Quando compro (junto com o meu atelier) as penas, quero saber antes de mais nada a origem. Hoje, inclusive, o Ministério da Agricultura já fiscaliza com mais rigor a importação desses produtos. Por isso, vamos respeitar a diversidade do Carnaval, as opiniões e, principalmente, as escolhas de cada um. Vamos cultivar mais a tolerância?“, finalizou. 

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O que seria do Carnaval sem penas e plumas? Impossível imaginar, né? O fato é que o uso desses materiais é mais tradicional do que a figura indígena nos desfiles das escolas de samba. Respeito a opinião de todas as pessoas e ativistas que são contra o uso de penas. Mas, tenho uma opinião um pouco diferente sobre o assunto. Não acho que podemos falar de exploração animal quando sabemos da origem dos materiais. Quando compro (junto com o meu atelier) as penas, quero saber antes de mais nada a origem. Hoje, inclusive, o Ministério da Agricultura já fiscaliza com mais rigor a importação desses produtos. Por isso, vamos respeitar a diversidade do Carnaval, as opiniões e, principalmente, as escolhas de cada um. Vamos cultivar mais a tolerância?

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