“Não vou ser o salvador da pátria”, diz Luciano Huck no Faustão
"Minha missão este ano é motivar as pessoas para que votem consciente", disse o apresentador
Convidados pelo Domingão do Faustão para responder perguntas sobre a vida a dois no quatro Divã do Faustão, Luciano Huck e Angélica acabaram “fugindo do tema” e se alongando sobre o assunto que, quando o assunto é um dos casais mais famosos do Brasil, não quer calar: política.
Tanto no início quanto no desfecho do quadro, o assunto se tornou dominante. Huck falou sobre ética e participação do povo no processo democrático, disse ter sido “dragado” para o debate político e que se propôs a “pôr a cara na rua” para ajudar na mobilização da sociedade. No fim do quadro, depois de muitas respostas sobre amenidades, Faustão foi incisivo:
– Você já deixou claro que não será candidato (a presidente). Como cidadão, qual será seu papel no país em 2018?
– Nunca falei isso na televisão – respondeu Huck – Eu estou há dezoito anos viajando por esse país, por todos os cantos. Entrei na casa das pessoas, sei como elas vivem, elas me recebem com a intimidade que é o privilégio que Deus me deu. Quando vejo problemas, sei que ele é meu também.
Em seguida, o apresentador falou mais especificamente sobre política. Deixou claro que não será candidato em 2018, mas abriu possibilidades para o futuro:
– Neste momento eu me isentar de tentar melhorar, eu estaria sendo covarde. Daí a querer ser presidente seria uma pretensão minha. Eu quero mobilizar uma geração inteira, seja de esquerda ou de direita… Minha missão este ano é motivar as pessoas para que votem consciente. Eu jamais vou ser o salvador da pátria, mas o que vai acontecer eu não sei. O que o destino trará pra mim, vou deixar rolar. Neste momento, em janeiro, acho que meu papel, com microfone na mão, é o que vai ajudar. Mas contem comigo para tentar melhorar esta bagunça geral aqui.
https://www.youtube.com/watch?v=NiXCqqaUO2w
Apesar do tom didático do discurso de Huck, na internet muitos criticaram o tom do quadro, visto por parte dos internautas como uma “campanha eleitoral” antecipada. Confira a repercussão: