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Débora Nascimento quebra silêncio sobre separação de José Loreto

"Nenhuma mulher merece se sentir oprimida", escreveu a atriz, em post no Instagram

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 11 mar 2019, 11h35 - Publicado em 11 mar 2019, 11h35
 (Reprodução/Veja SP)
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Débora Nascimento quebrou o silêncio neste domingo, 10, e usou as redes sociais para falar sobre o rompimento com José Loreto. O casal, que se separou em fevereiro, tem uma filha, Bella, que nasceu em abril do ano passado. 

“Nenhuma mulher merece se sentir oprimida. Diante de tantos ataques e injúrias oportunistas que venho sofrendo, meu silêncio agora me oprime, mas a verdade há de me libertar. Vamos falar a verdade?”, escreveu na legenda de uma ilustração que mostra uma mulher cercada de pássaros e de mãos dadas com uma criança.

Débora Nascimento falou que toda história tem três lados mas, com a internet, ganha uma quarta versão: a das redes sociais. “Faço questão de viver e valorizar a vida real, de acordo com meus princípios, prezando pelo bom senso e respeitando quem eu sou genuinamente: uma mulher de 33 anos, que trabalha muito e mãe de uma menina de 10 meses. Eu que sempre optei pela discrição em minha vida pública, sofri uma exposição e fui refém de uma situação que não escolhi”, disse.

Logo após a separação, José Loreto negou uma traição, mas, depois de algumas semanas de polêmica, admitiu que errou: “Te dei motivos, indícios, diria que até provas, que eu mesmo, se estivesse no seu lugar, diria que são inquestionáveis”, declarou. Marina Ruy Barbosa, que contracena com Loreto em novela da Globo, negou que tivesse se envolvido com o colega. “Amo meu marido e sou muito feliz no casamento”, garantiu na época. 

Na postagem no Instagram, Débora não cita nomes. Porém, deixa claro a existência de uma outra mulher no conflito. “Ninguém agiu sozinho, isso foi bem claro para mim. Mantive meu silêncio justamente para não expor mais uma mulher – exercitando minha empatia e sororidade, que é verdadeira e não oportuna. Devemos sempre pensar na genuína fragilidade alheia”, enfatizou.

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Débora ainda fala sobre a consciência que tem em relação ao poder feminino e concluiu: “Sei que sou dona do meu corpo, valores, escolhas e silêncios. E nenhuma manipulação, julgamento injusto, narrativa artificial ou notícia mentirosa vai me impedir de ser feliz. Devo isso à mim e minha filha”.

Os seguidores da atriz se manifestaram. “Nesse momento de ‘pós-verdade’, só sendo mesmo muito forte e digna para agir como você agiu. Te admiro”, escreveu uma fã. Outra elogiou a postura de Débora com a filha: “Você é maravilhosa e guerreira. Bela tem muita sorte de ter você como mãe. Obrigada por representar as mulheres tão bem”.

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Nenhuma mulher merece se sentir oprimida. Diante de tantos ataques e injúrias oportunistas que venho sofrendo, meu silêncio agora me oprime, mas a verdade há de me libertar. Vamos falar de verdade? A verdade costumar ter três lados: o da pessoa que conta a sua versão, a versão do outro e finalmente o fato propriamente dito. Mas hoje temos o universo paralelo da internet e das redes sociais cheios de robôs e comentaristas da vida alheia que julgam a partir de um sistema de manipulação de imagem e narrativa. Nesse mundo virtual versões construídas crescem exponencialmente e ganham contornos maiores do que a vida real e assim é criada uma hipócrita, oportunista e artificial quarta verdade. Eu, Débora, faço questão de viver e valorizar a vida real, de acordo com meus princípios, prezando pelo bom senso e respeitando quem eu sou genuinamente: uma mulher de 33 anos, que trabalha muito, mãe de uma menina de 10 meses. Eu que sempre optei pela discrição em minha vida pública, sofri uma exposição e fui refém de uma situação que não escolhi. Tenho muita consciência do que vi e vivenciei, ninguém agiu sozinho, isso foi bem claro para mim. Mantive meu silêncio justamente para não expôr mais uma mulher – exercitando minha empatia e sororidade, que é verdadeira e não oportuna. Devemos sempre pensar na genuína fragilidade alheia. Nunca me permiti esmorecer. Pautei minhas atitudes com muita cautela, sempre priorizando proteger minha filha. Tenho ciência do meu poder feminino- o que considero um ato de resistência dentro da estrutura moralista e machista de um país onde 536 mulheres são agredidas por hora, onde as estatísticas perdem espaço para fake news. Sei que sou dona do meu corpo, valores, escolhas e silêncios. E nenhuma manipulação, julgamento injusto, narrativa artificial ou notícia mentirosa vai me impedir de ser feliz. Não aceito nada menos que ser feliz, devo isso à mim e minha filha.

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