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Danilo Gentili ironiza indicação de filho de Mourão e divide opiniões

Após a publicação do post, na noite de terça (8), seguidores do apresentador discutiram sobre a polêmica

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
9 jan 2019, 09h13

A notícia sobre a indicação do filho do vice-presidente Hamilton Mourão como assessor especial do Banco do Brasil causa desconforto até entre “influencers” que apoiam o governo Bolsonaro. Na noite de terça (8), Danilo Gentili usou suas redes sociais para fazer piada sobre o caso.

“Filho de Vice-presidente nomeado pra cargo público com salário de 37 mil? Essa não é a ‘Nova Era’. Essa é a ‘Era Sarney’”, escreveu o apresentador. Antes disso, escreveu: “Se você quer um País melhor não vire político. Deixe que seu pai vire. O País será bem melhor pra você”.

Filho de Vice-Presidente nomeado pra cargo público com salário de 37 mil? Essa não é a “Nova Era”. Essa é a “Era Sarney”.

— Danilo Gentili (@DaniloGentili) January 8, 2019

Se você quer um País melhor não vire político.

Deixe que seu pai vire.

O País será bem melhor pra você.

— Danilo Gentili (@DaniloGentili) January 8, 2019

Os posts dividiram opiniões entre os seguidores do humorista. “Cara tem 18 anos de BB. Não entrou ontem e vai sentar na janela, o cara é de carreira no Banco, o salário é o de mercado numa empresa como o BB, totalmente justificável”, escreveu um deles. Outro retrucou: “Não interessa. Passa a mensagem errada”.

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Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente da República, foi promovido ao cargo nesta terça (8). Rossell Mourão, que é funcionário de carreira do banco, terá o salário triplicado, passando a receber R$ 36,3 mil por mês.

A decisão, defendida pelo vice e pelo comando do banco, provocou polêmica no governo e fez com que Mourão tivesse de se explicar ao presidente Jair Bolsonaro, que se elegeu e tomou posse com discursos contra privilégios e pela meritocracia no serviço público.

Segundo Mourão, a promoção do filho foi por “mérito” e não ocorreu antes porque em gestões anteriores Rossell Mourão teria sido “duramente perseguido”. Ele é funcionário de carreira do Banco do Brasil, com 19 anos de experiência na instituição, e estava havia 11 anos na Diretoria de Agronegócios. Com a posse da nova gestão, na segunda-feira, 7, foi promovido e vai trabalhar em contato direto com o presidente da instituição, Rubem Novaes.

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