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Adolescente com autismo constrói réplica Titanic com 56 000 peças de Lego

"Nunca imaginei que meu projeto pudesse ter tanto impacto. Toda essa jornada me ajudou a sair da sombra do autismo", revelou o jovem de 15 anos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 abr 2018, 19h14 - Publicado em 16 abr 2018, 19h04

Brynjar Karl Birgisson, que tem transtorno do espectro autista (TEA), construiu uma réplica do navio Titanic que foi considerada o maior exemplar do tipo feito com peças de Lego. Segundo o Titanic Pigeon Forge, museus nos Estados Unidos dedicado a manter a memória da embarcação, o trabalho do menino tem quase oito metros de comprimento por 1,5 metro de altura e é o maior do tipo conhecido no mundo. A réplica de Brynjar estará em exibição no museu, localizado no Tennessee, a partir do dia 21.

O trabalho do rapaz, no entanto, foi construído bem longe dos Estados Unidos: a réplica do Titanic foi feita em um estaleiro na cidade de Reykjavík, capital da Islândia. Quando começou o projeto, o menino tinha apenas 10 anos de idade e demorou onze meses para concluir o trabalho. Atualmente, o adolescente tem 15 anos e conta que a decisão de construir a escultura mudou a sua vida.

Brynjar começou a brincar com as peças de Lego quando tinha 5 anos. Já no colégio, conheceu o Titanic e decidiu construir o navio, inspirado por uma visita a um parque dedicado ao Lego na Dinamarca. “Meu pai me ajudou com as instruções e fez a planta do navio para a escala do Lego“, explicou o adolescente, revelando que cada peça de boneco Lego mede 4 centímetros e foi equiparada no projeto com uma pessoa de tamanho médio de 1,75 metros.

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Já minha mãe foi minha técnica e mentora. Ela ajudou a encontrar caminhos para o sonho se tornar realidade“, conta, explicando que a mulher foi responsável por comprar peças, ferramentas, organizar contato com a imprensa e visitas ao projeto. “Muitos obstáculos que uma criança não poderia superar“.

O adolescente já está em sua terceira visita aos Estados Unidos. Em uma das viagens anteriores, Brynjar falou em um TEDx Kids em São Diego, na Califórnia. “Nunca imaginei que meu projeto pudesse ter tanto impacto. Toda essa jornada me ajudou a sair da sombra do autismo. Eu continuo com autismo e vou continuar, mas eu me treinei para ser ‘o mais normal possível’. Isso quer dizer que eu era totalmente incapaz de me comunicar quando comecei o projeto e agora eu me sento e consigo dar entrevistas“, explicou.

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Brynjar explica que, aos 10 anos, quando começou a construir o Titanic, uma pessoa o ajudava durante todas as atividades no colégio. “Mas hoje eu estudo sem qualquer apoio. Minhas notas subiram e meus colegas de turma me consideram como um dos seus pares“, conta.

As informações são do G1.

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