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Anitta é criticada por parceria com diretor acusado de abusos

'Vai, Malandra' foi dirigido pelo fotógrafo Terry Richardson, denunciado ainda durante as gravações. "Manterei minha promessa", justificou a cantora

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 dez 2017, 16h19 - Publicado em 18 dez 2017, 16h12

O bafafá em torno do lançamento da música mais recente de Anitta parece longe de acabar. O clipe de Vai Malandra foi dirigido pelo fotógrafo americano Terry Richardson, e muita gente vem criticando a cantora por tê-lo convidado para o projeto.

Richardson é alvo há mais de uma década de acusações de má-conduta e abuso sexual, mas só recentemente essas denúncias ganharam repercussão – embaladas pela revelação dos abusos do produtor Harvey Weinstein. Desde outubro, muitas marcas e revistas de moda o baniram de seus quadros.

A participação dele divide opiniões desde as primeiras gravações do clipe gravado no Morro do Vidigal. O nome de Richardson é um dos tópicos mais comentados no Twitter brasileiro desde o lançamento.

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Questionada por fãs, Anitta disse ter analisado o que poderia ser feito na justiça, mas preferiu mantê-lo no projeto em respeito ao esforço e participação dos moradores do lugar. “Esse não é um trabalho de uma pessoa só”, diz a nota enviada ao site Purepeople no mês passado.

Leia na íntegra:
“Imediatamente após tomar conhecimento sobre as acusações de assédio que envolvem o diretor Terry Richardson solicitei que minha equipe avaliasse o contrato para verificar o que juridicamente poderia ser feito. Estudamos todas as possibilidades, que foram além das questões jurídicas, passando também pelo envolvimento emocional, levando em consideração o imenso trabalho digno de todos os artistas e colaboradores que de alguma maneira fizeram este clipe acontecer. Esse não é um trabalho de uma pessoa só. Manterei minha promessa aos moradores do Vidigal e aos meus fãs lançando o clipe de “Vai Malandra” em dezembro deste ano. Mostrando um pouco das minhas origens e mais sobre o funk carioca, do qual me orgulho muito de ser representante”

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