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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015
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À espera de Bolsonaro, Copa América terá sniper e “caveirão” no Morumbi

Torneio, que começa em 14 de junho, terá seis jogos em São Paulo; polícia promete cerco a flanelinhas

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 jun 2019, 11h51

As polícias Civil e Militar de São Paulo contarão com um efetivo de mais de 1 300 homens no dia da abertura da Copa América, em 14 de junho, uma sexta-feira, às 21h30. Nessa data, Brasil e Bolívia se enfrentarão no estádio do Morumbi, na Zona Sul. São esperadas as presenças do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do governador paulista, João Doria.

Além dos agentes de segurança, haverá a presença de mais 700 pessoas, entre funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), dos Bombeiros, companhia de trens (CPTM), Defesa Civil, entre outros. “Preparamos um grande aparato para garantir a tranquilidade do público e das autoridades que irão ao evento”, afirma o delegado Cesar Saad, coordenador de segurança paulista na Copa América. A capacidade do Morumbi é de mais de 68 000 pessoas.

No dia, drones sobrevoarão a região e atiradores de elite (conhecidos também como snipers) estarão dispostos em pontos estratégicos do Estádio Cícero Pompeu de Toledo. Equipes de intervenção rápida ficarão de prontidão em salas do local. Além disso, dois veículos blindados (“caveirões”) e o helicóptero “Pelicano” permanecerão a postos na Praça Roberto Gomes Pedrosa, onde estará estacionado um ônibus que servirá como delegacia móvel e ponto de atendimento ao público.

Cesar Saad
(Arquivo pessoal)

Haverá bloqueio total em um perímetro de 1 quilômetro do local da partida. A partir daí, só entrarão carros autorizados e pessoas com ingresso na mão. Os vendedores ambulantes (apenas os que comercializam comida) dispostos a trabalhar legalmente deverão fazer um cadastro na prefeitura. Outra preocupação é com a atuação de cambistas e flanelinhas. “Viaturas e policiais descaracterizados vão percorrer as ruas desde cedo para coibir essas práticas ilegais. Quem for flagrado será preso”, promete Saad. “Haverá também reconhecimento facial de todos os torcedores”. As informações serão lançadas em um banco de dados e quaisquer procurados pela Justiça serão identificados e presos na hora.

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Desde o dia 1º de junho, mais de 8 000 torcedores estrangeiros envolvidos em brigas de torcida na América do Sul estão proibidos de entrar no Brasil. Por determinação do ministro da Justiça, Sérgio Moro, os nomes dos chamados “barras-bravas”, oriundos de países como Chile, Argentina e Uruguai, estão em uma lista espalhada por todas as fronteiras do país.

A recém-inaugurada Estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela, é a melhor opção para quem quer ir ao estádio. No dia do jogo, o Metrô funcionará até 1h da manhã. O jogo está previsto para terminar por volta das 23h30.

Caveirão
(Divulgação/SSP/Veja SP)
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