Aglomerações tomam conta de cruzamento próximo à Rua Augusta
Muitas pessoas, a maioria sem máscara, ocupavam a calçada e parte da via enquanto ambulantes vendiam bebidas na noite do sábado (26)
Parecia que era início de março ou qualquer outro mês antes da chegada da pandemia da Covid-19. Na noite do último sábado, 26 de setembro, muuuita gente se aglomerava no cruzamento das ruas Peixoto Gomide e Frei Caneca, na região do Baixo Augusta. A maioria das pessoas não usava máscara.
Quem passava de carro por volta das 22h30 tinha que diminuir a velocidade, já que a quantidade de jovens festejando ultrapassava o espaço da calçada e ocupava parte da via, em um trecho que fica a quatro quadras da Avenida Paulista. Ambulantes vendiam cerveja, catuaba e corote para a galera indiferente ao número de 330.103 contaminados e 12.602 mortos na cidade de São Paulo, titãs sem pais e avós que pareciam imunes ao coronavírus.
Cenas parecidas com essa eram corriqueiras antes da pandemia, mas parece que voltaram com tudo agora, talvez com mais força. Sem ter aonde ir depois das 22h, muita gente têm buscado esses, digamos, programas alternativos, ainda que não seja o momento certo.
Falei com comerciantes da região, que desconversavam quando o assunto era aglomeração. Por meio de nota, a Subprefeitura da Sé informou que realiza fiscalizações regularmente nos estabelecimentos, inclusiva na noite do sábado (26), e reforça que “é fundamental a consciência da população para o papel de cada um”. Em conversa com o editor sênior Arnaldo Lorençato, o Secretário das Subprefeituras Alexandre Modonezi afirmou que as fiscalizações são feitas na cidade inteira e que “os fluxos acabam mudando de local”.
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