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Série da Netflix que trata de sexo sem rodeios é a dica de Bruno Fagundes

O ator escreveu um texto apontando as qualidades do seriado inglês Sex Education

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 fev 2019, 12h00 - Publicado em 15 fev 2019, 12h00

Bruno Fagundes, que está em cartaz no Tuca com a peça Baixa Terapia, ao lado de seu pai, Antonio Fagundes, também integra o elenco de 3%, série da Netflix, que chega à temporada e tem estreia no primeiro semestre. Bruno é o convidado da semana para escrever um texto sobre uma série que tenha gostado e escolheu um dos maiores sucessos recentes da Netflix. Confira abaixo:

“Fui imediatamente fisgado pela série inglesa da Netflix que conta a história de Otis (brilhantemente interpretado por Asa Butterfield) e sua transtornada descoberta sexual durante a puberdade. Sex Education não se propõe a abafar, pelo conservadorismo, a hipocrisia e a pieguice, as profundas questões da cavernosa sexualidade humana. Desde a primeira cena, percebemos o protagonista lidando com o agoniante fato de não conseguir tocar o próprio corpo, enquanto mora com a mãe, uma terapeuta sexual ultraliberal. Ela cruza as linhas da maternidade e extrapola os limites da privacidade de seu filho. Mas é nessa contradição que a série ganha força. Otis se vê em conflito com seus questionamentos sexuais, enquanto lida com as questões do mundo.

Sem rodeios nem meias palavras, a série investiga todas as possibilidades libidinosas e seus desdobramentos. É um deleite ver problemas sexuais alheios sendo abordados de forma tão direta, principalmente por personagens bem construídos. Afinal, nós já enfrentamos, ao menos, um desses temas: a mente absorta em dilemas sociais, a busca do desejo e afeto, o prazer e a dor… Mesmo com a arrefecida do galope dramatúrgico no terceiro ou quarto episódio, o seriado segura o espectador pela profundidade das relações entre seus personagens.

De forma tocante e extremamente carismática, os atores nos carregam com sua sinceridade e humor preciso — ainda acho os ingleses os melhores do mundo — e, em seguida, a ótima engenharia de roteiro volta a nos envolver com força máxima nos próximos capítulos.

A série vale tanto a pena que terá uma segunda temporada. Enquanto isso, rezo pelo desembaraço desse assunto entre nossos jovens em escolas, lares, livros e produções culturais. Não abordar nossas possibilidades sexuais é o mesmo que não falar sobre o que nos faz seres humanos. É possível se opor ao preconceito através do amor. Como também é possível informar sem comprometer a inocência”.

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