Mais barato do que a Netflix, site tem excelente catálogo de filmes raros

Sempre me perguntam se o catálogo de filmes da Netflix é bom. Eu acho que é imenso, até gigantesco. Há uma grande variedade de produções americanas (poucas novas e muitas antigas) e exemplos da filmografia de países como Turquia, Coreia do Sul, Argentina, Espanha e México.

No entanto, acho que, para filmes europeus, sobretudo franceses, acho que a Netflix fica com saldo devedor. O Looke, ao contrário, tem um catálogo de longas-metragens que você não encontra na Netflix no sistema de assinatura.

E o preço é bem em conta: custa R$ 16,90 por mês (procure por Video Club). Se quiser ter três telas, sobe para R$ 18,90 e, com cinco telas mais uma locação grátis mensal, você paga R$ 25,90. Mas o motivo deste post é falar o que tem de bom, além do preço.

Fellini – Raro de encontrar em outros sistemas de streaming, o grande diretor italiano está no Looke com vinte filmes, incluindo obras-prima como 8 e 1/2 , La Nave Va e Amarcord.

Cinema nacional – Já li muito gente reclamando que, com o fim das videolocadoras, fica quase impossível encontrar filmes brasileiros antigos. Pincei alguns importantes que estão no Video Club: Dona Flor e Seus Dois Maridos (a versão de Bruno Barreto), Além da Paixão (um raro filme com Regina Duarte), Polaroides Urbanas (comédia pouco vista de Miguel Falabella estrelada por Marília Pera), Carlota Joaquina (o primeiro filme da retomada do cinema brasileiro), Bicho de Sete Cabeças (com Rodrigo Santoro) e O Quatrilho, indicado ao Oscar em 1996.

Filmes franceses – É até covardia escolher apenas alguns entre tantos títulos bacanas. Só para citar meus preferidos: Há Tanto Tempo que Te Amo, Amor e Dor, O Escafandro e a Borboleta, Hiroshima, Meu Amor e Ano Passado em Marienbad (dois classicões de Alain Resnais) e Eu, Mamãe e os Meninos.

Filmes de temática GLBTQ – Só vou citar alguns: Verão em L.A., Patrick 1.5, Um Estranho no Lago, Além da Fronteira, Amores Imaginários e Azul É a Cor Mais Quente. E tem também o clássico-cult Glen ou Glenda, um filme sobre travestismo, dirigido em 1953 pelo lendário Ed Wood.

Dois documentários clássicos do futebol – Igualmente raros de serem encontrados, Garrincha, a Alegria do Povo (1963) e Isto É Pelé (1974) estão no Video Club do Looke.

Clássicos do cinema americano e europeu – Impossível citar tudo o que é bom, mas, vamos lá, com alguns exemplos: 1900 (de Bertolucci), Matar ou Morrer (com Gary Cooper e Grace Kelly), Papillon (com Steve McQueen e Dustin Hoffman), Tempos Modernos (de Chaplin), Bullit (com Steve McQueen), O Pequeno Grande Homem (com Dustin Hoffman), O Processo (de Orson Welles), O Tambor (alemão vencedor do Oscar em 1980), Os Boinas Verdes (com John Wayne), Os Contos de Canterbury (de Pasolini), Asas do Desejo (de Wim Wenders) e A Cicatriz (de Kieslowski).

Quer mais? A Separação (iraniano vencedor do Oscar), Caché (um dos melhores filmes de Michael Haneke), O Visitante (adorável drama com Richard Jenkins), a fabulosa animação Mary e Max – Uma Amizade Diferente, O Equilibrista (documentário vencedor do Oscar em 2009), Cópia Fiel, um dos últimos trabalhos do irianiano Abbas Kiarostami…

Gostou das sugestões? Clique neste link para conhecer todos os filmes do Video Club e os planos de assinatura do Looke.

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