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‘Jornada nas Estrelas’, a série muito além da televisão

Conheça a história do programa; fã-clube brasileiro volta à ativa com evento na Avenida Paulista em abril

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 mar 2017, 17h51 - Publicado em 29 mar 2017, 17h47

Antes de Jornada nas Estrelas, uma série de TV era só uma série de TV, com telespectadores passivos, que se contentavam em assistir a seu programa preferido, na hora em que ele era exibido, e pronto. Depois dela, surgiu um novo modo de assistir à televisão: fazendo parte do show.

O fã do programa não é só um espectador. Ele interage, manda na programação, consome produtos relativos à produção, imagina a igualdade entre os povos (como na série) e até age de tal forma que, se depender dele, o futuro vai ser daquele jeito mesmo!

O elenco da série clássica (Divulgação)

Foi difícil vender Jornada para as produtoras americanas. O criador, Gene Roddenberry, tentava convencer os executivos da importância de situar seu roteiro em um futuro onde a humanidade viveria em harmonia, e todos seus esforços seriam direcionados para a pesquisa científica.

O estúdio Desilu, que fazia I Love Lucy, acabou se interessando. Depois do piloto pronto, executivos da emissora disseram que o programa era “muito cabeça” para a maioria do povo americano. Roddenberry, então, teve uma chance inédita: criar outro piloto, imediatamente aceito.

USS Enterprise (Divulgação)

O programa estreou em setembro de 1966, mas, no final da sua segunda temporada, foi cancelado pela rede de TV. Porém… centenas de milhares de cartas de fãs impuseram à rede NBC a volta da série. Era o fã de Jornada já mostrando a sua força, fazendo com que houvesse mais uma temporada completa.

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No final da terceira temporada, em 1969, ela foi definitivamente cancelada. Quando isso ocorreu, passou a ser vendida para pequenas emissoras no interior dos Estados Unidos. Assim, a reprise dos episódios foi o que realmente fez a série bombar.

De produção com orçamentos baixos, o programa primava por bons roteiros, nem sempre exclusivos ao mundo da ficção científica, abordando por vezes problemas sociais, tão comuns nos Estados Unidos dos anos 60. Então, era facilmente assimilada por adultos e crianças. Todos se identificavam com algum personagem ou situação da trama.

(Divulgação)

Durante os anos 70, os fãs começaram a se organizar e realizar convenções, onde falavam sobre seus episódios favoritos, discutiam temas e até encontravam pessoalmente os atores, sempre convidados para os eventos.

Os admiradores se tornaram tão importantes, que até o primeiro ônibus espacial da Nasa foi batizado de Enterprise, graças aos apelos dos aficionados.

Klingons (Divulgação)

Fãs-clubes da série existem no mundo todo desde que foi cancelada, em 1969. No Brasil, os admiradores começaram a se reunir no início dos anos 80, fazendo pequenos eventos para discutir episódios e os avanços científicos da humanidade. Em 1989, fundou-se a Frota Estelar Brasil, o único clube do país a trazer atores da série original para suas convenções, para delírio dos fãs.

Depois de trazer Leonard Nimoy, o Spock, ao Brasil em 2003, a Frota interrompeu suas atividades. Agora, depois de quase catorze anos, ela está de volta para colocar nosso país novamente no mapa das grandes convenções mundiais de Jornada nas Estrelas. O primeiro evento rolará em 8 de abril, em plena Avenida Paulista, com diversas palestras, shows e exibição de vídeos inéditos.

Um programa imperdível para fãs e curiosos. Mais informações sobre a atração no site da Frota Estelar Brasil: www.frotaestelar.com.br.

O elenco clássico no cinema ()
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