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A história da vila de casas dos Jardins – e seu futuro incerto

O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp) arquivou o processo de tombamento do conjunto de construções modernistas

Por Mauricio Xavier [Com reportagem de Sara Ferrari]
Atualizado em 1 dez 2017, 06h00 - Publicado em 1 dez 2017, 06h00

Em uma decisão unânime publicada no mês passado, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp) arquivou o processo de tombamento da vila modernista projetada pelo artista e engenheiro Flávio de Carvalho na região do Jardim Paulista na década de 30. Sem a proteção do órgão, o destino do condomínio é incerto.

Erguidas de 1936 a 1938, as dezessete casas distribuídas entre a alameda Lorena e a Alameda Ministro Rocha Azevedo tinham como objetivo a formação de uma sociedade “moderna”, para os padrões do início do século passado. Com 100 metros quadrados de área construída, as unidades possuem cômodos pequenos: a intenção era estimular a convivência no espaço público.

No folheto de divulgação do empreendimento, há até um “manual” de como habitar as residências de forma correta. Entre as dicas, o artista vanguardista sugeria o uso de móveis que ocupassem pouco espaço, “pois são mais estéticos, confortáveis e higiênicos”. A ideia vingou entre a classe intelectual — a escritora Patrícia Galvão, conhecida como Pagu, foi uma das inquilinas —, mas falhou em atrair a atenção de famílias paulistanas.

No começo dos anos 40, o idealizador do projeto se viu obrigado a vender o complexo. Entre as décadas de 50 e 60, a edificação mais emblemática do pedaço, instalada na esquina, acabou sendo demolida para dar lugar a um prédio residencial. Nos anos seguintes, as outras unidades sofreram alterações com a instalação de portões, vedação de aberturas e reposição de janelas.

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Atualmente, apenas uma propriedade por ali ainda mantém traços fiéis ao projeto original. Todas abrigam espaços comerciais, incluindo cafés, escritórios e até uma loja de tintas.

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