Um dos grandes ícones da cultura popular da capital, o cantor e compositor Adoniran Barbosa será homenageado nas próximas semanas com o título de cidadão paulistano. Além disso, o Farol Santander, a antiga Torre do Banespa, também recebe, até o fim do ano, a exposição Trem das Onze — Uma Viagem pelo Mundo de Adoniran, que retrata a vida e a obra do artista por meio de mais de 150 itens de seu acervo pessoal, como discos, filmes, fotos e partituras, além de objetos de época.

Um dos destaques é a exibição de trechos do documentário Adoniran — Meu Nome É João Rubinato, de Pedro Serrano. A mostra ocupa aproximadamente 400 metros quadrados e se espalha por dez salas imersivas, divididas em dois andares. No 1º, os visitantes mergulham na biografia e na carreira do sambista. No 2º, aparecem outras facetas do personagem.

Filho de imigrantes italianos, Adoniran nasceu com o nome de João Rubinato, na cidade de Valinhos, no interior de São Paulo, em 1910. Começou sua trajetória na capital como ator e humorista de rádio. Atuou em televisão e cinema até tornar-se um músico de sucesso, compositor e intérprete de canções que o imortalizaram e viraram crônicas paulistanas, como Trem das Onze, Saudosa Maloca, Tiro ao Álvaro e Samba do Arnesto. Morreu em 1982, de enfisema pulmonar.

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