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Por Matheus Prado
Matheus Prado é repórter de VEJA SÃO PAULO e já passou por veículos como Estadão, Folha de S.Paulo e UOL. Experimenta, neste blog, fazer coisas que nunca fez.
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Fui ver qual é a da cadeira gamer de 80 mil reais

Produto é feito sob encomenda por gigante de tecnologia

Por Matheus Prado
9 jul 2019, 15h51

Eu nunca fui o melhor jogador de videogame do meu grupo de amigos. Até mandava razoavelmente bem nos jogos de futebol e corrida, mas sempre tomei porrada nos de luta. Aqueles de campanha testavam um pouco minha paciência, o que normalmente culminava no abandono da aventura no meio do caminho.

Com o passar dos anos, migrei para os games de computador. Os jogos de tiro eram febre nas lan houses e quem não participava estava fadado a ficar de fora de todos os papos e piadas internas da escola. Isso não quer dizer que eu sabia o que estava fazendo, continuava sendo um jogador – no máximo – mediano.

O tempo passou e eu sofri calado, mas nunca parei de tentar. Jogo, até hoje, pelo menos dois títulos para PC. E, para quem se aventura na área, a qualidade do computador fica ainda mais crucial. Se o processador ou a placa de vídeo não forem rápidos o suficiente, você pode perder algum movimento. Se o monitor não for de qualidade, as cores podem ficar distorcidas. E por aí vai…

Por isso, testei com toda propriedade (kkk), na última semana, um computador-cadeira-tela-teclado-mouse que promete oferecer a experiência completa e imersiva que um jogo pede. É uma estrutura única que conta com uma base, onde ficam posicionadas a cadeira e a torre, uma coluna curva, que suporta o trio de monitores, e uma mesa, que abriga mouse e teclado. Há também um apoio reclinável para os pés e comandos de massagem. Tudo é controlado por botões num dos apoios de braço.

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Sentei ali e logo comecei a apertar todos os botões. O nível de conforto fica entre uma cadeira de avião das boas e uma poltrona de massagem. Liguei, inclusive, o modo que massageia as costas. Gostei, mas não amei. Acho que fico com o corpo tenso enquanto estou jogando, então os movimentos ondulares acabaram um pouco incômodos para o meu gosto.

Quando encontrei a posição adequada, comecei a jogar. No Counter-Strike, jogo de tiro em primeira pessoa, é preciso manter bons níveis atenção e reflexo, já que as batalhas são bem rápidas. O conforto da estrutura ajudou neste caso. Com o corpo posicionado adequadamente, é mais se fácil se concentrar por inteiro nas telas. O que me traz ao primeiro grande problema do aparelho. Três telas é demais. Um real exagero.

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Com grande parte da ação acontecendo no monitor central e munido de uma visão periférica humanamente limitada, fica extremamente difícil enxergar, por exemplo, o mapa do jogo no canto superior esquerdo do monitor à esquerda. Joguei “cego”, porque a velocidade da partida não permitia mudar tão bruscamente a direção do meu olhar.

Mudei, então, para o Forza, de carros. Novamente o mapa acabou fora do campo de visão. Mas, além disso, outro problema me chamou atenção. A cadeira parece projetada para que seus dois braços fiquem sempre esticados e apoiados na mesa. Durante as corridas, em que se usa somente uma das mãos para conduzir, a outra fica meio perdida, sem lugar.

Compraria? Não. A experiência está longe de ser ruim, mas há defeitos facilmente detectáveis no produto. Além disso, o preço chama atenção. No Brasil, o Predator Thronos, da Acer, é feito sob medida (contatos através do email store.brasil@acer.com) e nem tem preço estipulado. Mas em outros países, como na África do Sul, os valores chegam ao equivalente a 80 000 reais.

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