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Missa da Meia-Noite impressiona pela combinação de terror com drama

Nova minissérie da Netflix é dirigida por Mike Flanagan; traço marcante do diretor, os sustos são menos frequentes para dar força a monólogos reflexivos

Por Barbara Demerov
1 out 2021, 06h00

Missa da Meia-Noite, minissérie da Netflix dirigida por Mike Flanagan, não só é uma boa opção para maratonar no streaming como também é a prova mais recente do impressionante trabalho do diretor (que assina a A Maldição da Mansão Bly) em combinar terror com drama. Os sete episódios desenvolvem temas como perdão e fé, ao mesmo tempo que se aprofundam progressivamente em elementos sobrenaturais.

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Flanagan e seu vasto elenco filmaram a produção em 2020, durante a pandemia, e o isolamento que só uma ilha distante é capaz de oferecer acabou por ser válido não apenas na vida real, mas também como ferramenta da narrativa. Todos os personagens moram na ilha Crockett — alguns nunca saíram de lá a vida toda, outros retornaram ao local por motivos diversos.

Portanto, a solidão é uma sensação recorrente em todos que ali habitam, e diálogos existenciais, regados a questionamentos e críticas à religião, são o verdadeiro destaque. Agarrando-se ao clima carregado de desavenças entre moradores, discussões sobre a autoridade local e vingança, Missa da Meia-Noite desperta enigmas a partir da chegada de um novo sacerdote à igreja de São Patrício, a única da ilha.

O Padre Paul Hill (Hamish Linklater) repentinamente substitui o monsenhor Pruitt, que trabalha na capela há décadas e é querido por todos. De início, os personagens devotos estranham a mudança, mas a presença de Hill traz benefícios àqueles que têm fé em algo — e isso faz com que a igreja passe a ser um local que gradativamente une pessoas das mais diversas personalidades. Os sustos, característica marcante de Flanagan, estão presentes em menor escala para dar força a outro tipo de terror: o psicológico, baseado em atos dos próprios humanos.

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Publicado em VEJA São Paulo de 6 de outubro de 2021, edição nº 2758

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