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Made for Love mescla ficção-científica com independência feminina

Série da HBO Max estrelada por Cristin Milioti (How I Met Your Mother) já tem segunda temporada confirmada

Por Barbara Demerov
20 ago 2021, 06h00

Made for Love, série da HBO Max protagonizada por Cristin Milioti, utiliza a tecnologia como pano de fundo para a apresentação de um relacionamento abusivo. Com apenas oito episódios, a primeira temporada garante ótimos momentos com uma abordagem que preza não só pelo drama mas também por boas quantidades de sarcasmo e humor ácido.

Milioti interpreta Hazel Green, jovem adulta que passou seus últimos dez anos casada com um bilionário chamado Byron Gogol (Billy Magnussen). O marido, além de ser egocêntrico e inseguro, é viciado em criar tecnologias inovadoras — incluindo um dispositivo de rastreamento que deve ser implantado no cérebro de uma pessoa. No caso, essa pessoa passa a ser Hazel, que do dia para a noite começa a ser monitorada ininterruptamente sem ter ciência disso. Quando a protagonista decide fugir do oásis moderno que é perfeito por fora, mas complexo por dentro, sua vida toma outro rumo. Ela se reencontra com o pai, Herbert (Ray Romano), e se estabelece novamente na casa onde cresceu.

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Mesmo sabendo que Byron está observando todos os seus passos com a câmera instalada no cérebro, Hazel é tomada por uma coragem que estava adormecida e se revolta com as ações daquele que foi, compulsoriamente, seu companheiro de anos. Made for Love discute conexões humanas e sinceras, o uso da tecnologia em nosso dia a dia, a solidão em suas inúmeras formas e, especialmente, os efeitos negativos de uma relação amorosa que não é moldada pelo respeito mútuo.

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O desenvolvimento de personagens na série também é um dos pontos altos: Herbert, por exemplo, é viúvo e encontrou o amor em uma boneca inflável. Como o esperado, a vizinhança da pacata cidade onde mora não reage bem à novidade, desrespeitando-o sempre que possível. É nessa subtrama que a produção aborda o isolamento emocional que uma pessoa pode ter como o mundo real. Ao mesmo tempo, Hazel também se tornou uma pessoa afastada física e mentalmente da realidade.

É interessante como a série (já renovada para a segunda temporada) abre camadas e tópicos de forma abrupta no início para, depois, fortalecê-las com diálogos marcantes e reviravoltas “pé no chão”. No topo de tudo, está Milioti, que se entrega tão bem à história de Hazel que é impossível não torcer por sua felicidade.

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Publicado em VEJA São Paulo de 25 de agosto de 2021, edição nº 2752

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